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sábado, 10 de agosto de 2024


Depois da remontada épica e histórica que valeu a conquista da Supertaça, o FCP defrontou o Gil Vicente na jornada de abertura do campeonato 2024/2025 e entrou com o pé direito. Não sendo brilhante, cumpriu o objectivo de conquistar os três pontos.


Iniciando a partida com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e Galeno, Alan Varela, Nico González e Eustaquio, Gonçalo Borges, Namaso e Iván Jaime, o conjunto de Vítor Bruno começou por sentir dificuldades em desmontar a teia defensiva de um Gil Vicente muito recuado. E sentia muito por culpa de centrais e médios lentos a pensar e a executar, à mínima pressão não arriscam nada, jogam para o lado e para trás, não conseguem encontrar espaços, ultrapassar linhas do adversário, desequilibrar. Por isso nos primeiros 15 minutos os azuis e brancos não conseguiram criar um lance de perigo, fazer um remate à baliza.
Apesar de uma posse esmagadora, só a meio da primeira-parte começaram a surgir as primeiras ameaças junto da baliza de Andrew.
Num cruzamento para a área, o defesa gilista cortou com a mão um remate de Nico, penálti que Galeno concretizou e colocou o FCP na frente.
Em vantagem o FCP apertou e o segundo golo esteve perto. Já o Gil quando finalmente chegou à área dos Dragões, de livre, criou algum perigo. Nada de surpreendente, a forma como a equipa do FCP aborda os lances de bola parada defensiva ainda preocupa.

O intervalo chegou com a vantagem mínima do FCP.
Tanta superioridade, tanta posse tem de render mais golos, ou, pelos menos, mais oportunidades, numa exibição cinzenta.

Para a segunda-parte Vítor Bruno não mexeu e o jogo recomeçou com o Gil Vicente a obrigar Diogo Costa a intervir. E logo depois e ganhar um canto e a criar perigo,Nico na resposta a assistência de Gonçalo Borges, falhou uma clara oportunidade, mas se fosse golo seria anulado por fora-de-jogo.
O FCP continuava a ter bola, mas o futebol continuava a deixar a desejar. Faltava mais rapidez e fluidez ao futebol portista. De uma recuperação a meio do meio-campo, saída rápida para o contra-ataque foi bem trabalhada, Gonçalo Borges assistiu para um belo golo de Iván Jaime. Iam recorridos 58 minutos, Dragões com dois golos de vantagem.
Logo após Vítor Bruno tirou e bem, um inconsequente Eustaquio e também Gonçalo Borges, meteu Vasco Sousa e Pepê.
Um livre perto da área dos de Barcelos, Alan Varela atirou muito por cima - continuam mal os lances de bola parada.
Um excelente passe de roptura de Alan Varela colocou Nico na cara do guarda-redes, foi derrubado, penálti que Damaso transformou com qualidade - porque estes passes são tão raros?
A ganhar por três a zero, veio a tranquilidade e com Vasco Sousa muito bem - é o tipo de jogador que pede a bola, trata-a bem -, a dinâmica e qualidade de jogo do FCP melhorou e com a expulsão de Sandro Cruz, as coisas ainda ficaram mais facilitadas para os azuis e brancos.
Aos 75 minutos saiu Namaso, entrou Fran Navarro. Aos 82 saíram Nico e Iván Jaime, entraram André Franco e Evanilson.
Até final Dragões sem problemas, mas com o resultado mais que feito, faltou clarividência, o futebol ficou confuso, só em cima do apito para o fim do jogo, Otávio ameaçou o quarto.

Vitória que não merece discussão, num jogo que não foi brilhante do conjunto de Vítor Bruno, principalmente na primeira-parte.

O FCP tem de resolver a questão do lateral-esquerdo. Em determinados jogos, Galeno, OK, mas só excepcionalmente. Neste vaivém constante, fica difícil para o luso-brasileiro. O desgaste é muito e a equipa precisa de um Galeno capaz de ir para cima, explodir no último terço.

Martim Fernandes e Vasco Sousa não são promessas, já são certezas. Em contrapartida há jogadores que persistem em não dar um passo em frente, continuam a ser mais do mesmo. Estou a lembrar-me de Eustaquio - até entrou bem frente ao Sporting, hoje foi titular e ficou muito aquém do que a equipa precisa. O ex-Estoril não tendo tanto tempo, aproveita mal o pouco que tem


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