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terça-feira, 11 de setembro de 2007


Quando lemos a excelente entrevista de Lucho González ao jornal " O Jogo ", verificamos que está lá tudo : o carácter, a determinação, o profissionalismo, mas também o reconhecimento ao clube que o contratou e como ele diz, fez um grande esforço para o manter.
Lucho foi, como é público muito pretendido, clubes importantes de Espanha ( país, onde gostaria de jogar ), ofereciam-lhe muito melhores condições do que as que aufere no clube portista; a transferência não foi possível, nem por isso o vemos abatido, amuado ou revoltado, antes pelo contrário, diz-se feliz por continuar de Dragão ao peito. O internacional argentino é um emigrante do futebol, vai apenas na terceira época no clube, o seu comportamento contrasta com o de alguns, uns que já sairam outros que ficaram, que tudo devendo ao F.C.Porto, se esquecem desse facto e só pensam neles.
Um dia, espera-se mais tarde que cedo, o Nº 8 azul e branco sairá, será com pena que o veremos partir, mas ficará para sempre a recordação de EL COMANDANTE, alguém que pelo seu valor, forma de estar e profissionalismo, deixará saudades.
Ultima nota com as devidas desculpas ao Lucho : na sua crónica habitual no jornal " A Bola " M.S.Tavares fala de um " ódio fanático ao F.C.Porto " e diz que " se eles mandassem, o F.C.Porto seria pura e simplesmente, varrido dos estádios e pavilhões do país ". Peço desculpa ao Miguel mas não concordo. Acho que é o contrário, o que os alimenta, mantém de pé e faz viver é precisamente o ódio ao F.C.Porto. Se o nosso clube acabasse e isto deve ler-se, deixasse de ganhar, eles entrariam em depressão, definhariam e deixariam de ter razões para viver.

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