Deixem-me confessar com toda a frontalidade: eu fui mal habituado! E fui mal habituado porque este Porto, lento, de contenção, que joga no erro do adversário, que ganha sem brilho, não me deixa satisfeito! Culpa minha... prometo que vou fazer um esforço para me habituar aos novos tempos.

Apesar de tudo a segunda-parte foi bem melhor que a primeira!

Quaresma foi o melhor em campo, embora tenha alternado jogadas maravilhosas, com perdas de bola, capazes de dar cabo dos nervos aos mais pacientes. Os cantos e os livres?! Minha Nª Senhora...! Ah, marcou um grande golo!

Tarik Setkioui: será que o Marroquino pensa, que o golo extraordinário que marcou no jogo com o Marselha, vai render juros para toda a época? Será que a magia se esgotou toda no jogo com os Franceses? É que a exibição contra o Setúbal foi muito má!

Uma nota sobre o árbitro e só porque o F.C.Porto ganhou: a arbitragem do Sr. Carlos Xistra foi péssima, uma risota!

Termino com um cenário virtual, inspirado no Académica-Benfica. Imaginem um Académica- F.C.Porto: Domingos o técnico dos estudantes, resolvia tirar da baliza o titular, Pedro Roma, e, colocava na baliza o suplente Ricardo, que numa noite infeliz, sofria dois golos incríveis. O que diriam certos fariseus, sempre prontos a desconfiar de tudo e de todos, quando se trata do F.C.Porto? Não se atiravam ao técnico, como fizeram na época passada quando do Leiria-Porto, e o então treinador dos leirienses, a propósito da expulsão de Quaresma disse que " estava com os olhos no chão e não tinha visto o lance" ?

Ah, sobre o golo de calcanhar de Luisão, disse um amigo meu com muita piada: " comparar o " coice " do Luisão, com o calcanhar de R. Madjer, é pura heresia."