Contra um Arsenal recheado de grandes talentos - Adebayor, V.Persie, Walcott, C.Fabregas, etc. -, que joga muito bem e que está, ainda por cima, ferido no seu orgulho - derrota caseira com o Hull -, só um F.C.Porto dos grandes momentos, em superação, sem medo e com todos no máximo das suas capacidades, pode aspirar a um resultado positivo. Estará esta nova equipa portista, claramente em fase de construção, à altura do grande desafio que tem de enfrentar? Veremos, mas pode ajudar, se se inspirarem no passado recente, onde estes jogos eram encarados sem receios, com audácia e como uma oportunidade de ouro para mostrar serviço. Foi assim, com esse espírito, verdadeiro espírito de Dragão, que a equipa Campeã de Portugal conquistou a Europa do futebol.

O conjunto azul e branco nestes jogos não é favorito, não tem nada a perder e uma derrota não será desprestigiante, desde que o comportamento, seja condizente com o prestígio que o F.C.Porto já alcançou. Espero que não se repita o que aconteceu na época passada, onde perdemos, mas pior que perder, foi a imagem de equipa tolhida pelo medo, que deixamos no E.Stadium. Coragem, muita coragem é o que se pede, até porque dos fracos não reza a História...

PS - Não foi pensando pequeno, com um discurso do género: - Eles são mais fortes e portanto não temos hipóteses - que o F.C.Porto chegou onde chegou.

O árbitro é o alemão Herbert Fandel, auxiliado por Carsten Kadach e por Mick Pickel.

Convocados do F.C.Porto:
Benítez, Bruno Alves, Candeias, Fernando, Guarin, Helton, Hulk, Lino, Lisandro, Lucho, Mariano, Nuno, Pedro Emanuel, Raul Meireles, Rodríguez, Rolando, Sapunaru, Stepanov e Tomás Costa.

A minha equipa: Helton, Sapunaru, Rolando, B.Alves e Lino, Lucho, Fernando, R.Meireles e T.Costa, Lisandro e C.Rodríguez.

Da esquerda para a direita: Arsène Wenger, Adebayor, Cesc Fabregas e T. Walcott