Hoje, como todos os meses, recebi em casa a Revista Dragões e ao ler a página do Presidente, achei interessante, a forma como J.N.Pinto da Costa "mostra", como A Bola faz jornalismo. Não é para nós portistas, uma novidade, mas, mesmo assim, resolvi fazer um post sobre o assunto, para que aqueles, que não tiveram ou nunca terão, oportunidade de ler a revista, poderem ver, com o exemplo deixado pelo Líder portista, até onde chega a pouca vergonha.

Um dragão atento ofereceu-me um placard ( ver página 48 ) com a reprodução de seis recentes primeiras páginas do jornal A Bola:

Na primeira datada de 14 de Maio, a toda a altura de página, podia ler-se: « F.C.Porto com Champions em risco?».Na segunda, logo a seguir, edição de 16 de Maio, também com grande mancha, escrevia-se: «Benfica quer F.C.Porto a pagar em todas as frentes».Já na terceira de 30 de Maio, A Bola previa, a toda a largura: «Champions mesmo em risco. Baixa no plantel. Forte abalo no Dragão». Na quarta, em 5 de Junho, informavam: «Dragão vai à guerra». No quinto exemplar, sexta-feira 13 de Junho, dia em que a UEFA iria tomar uma decisão, A Bola anunciava bombasticamente:« Presidente da Liga anula trunfo do F.C.Porto». Na sexta, de 16 de Julho, após o conhecimento da decisão do Tribunal do Desporto, onde foi dada razão ao F.C.Porto e condenados os parceiros Benfica e V.Guimarães a pagarem as custas do processo, o jornal A Bola num pequeno apontamento no canto inferior esquerdo, em oito simples palavras, afirmava timidamente: «F.C.Porto garante presença na liga dos Campeões».

E para que esta informação realmente verdadeira, no referido cantinho, tivesse um enquadramento condigno, foi o resto do espaço, em grandes parangonas, ocupado com amis uma mentira sobre o F.C.Porto:

Esta declaração era, nesse dia, falsa. Como ainda o é no momento em que escrevo estas linhas, já que nunca o Inter apresentou qualquer proposta pelo nosso jogador R.Quaresma.

Palavras para quê?

Estes vermelhos não as merecem! Mereceriam-nas, sim, mestre Candido de Oliveira ou Vítor Santos, que certamente se sentiriam enojados com esta «isenção» e ética jornalísticas.