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terça-feira, 18 de novembro de 2008





Ou também podia ser: Rui Barros, todos os calções lhe estavam grandes...

Nota prévia: este post não é uma análise exaustiva à brilhante carreira de R.Barros.

Não é para falar do Rui, júnior do F.C.Porto, que esteve para ser dispensado definitivamente, tendo-lhe valido a intervenção do Grande em todos os sentidos, António Feliciano, seu treinador, que fez ver aos responsáveis portistas, o erro crasso que estavam a cometer.
Não é para falar das peripécias, algumas rísiveis, que aconteceram quando já com contrato de sénior, seguiu para o S. da Covilhã. - É isto que o F.C.Porto nos envia?!...- Teriam dito os dirigentes dos leões da Serra ao olharem para o Rui, tão pequenino e tão tímido. Depois...teriam feito de tudo para ele lá continuar.
Nem é para falar da época extraordinária que fez no Varzim, sob o comando de Félix Mourinho - pai do actual técnico do Inter - e que lhe valeu o regresso ao F.C.Porto, mas só porque A.Jorge, que não ia à bola do jogador Rui Barros, saiu para França e entrou T.Ivic. O croata, técnico de contra-ataque - agora pomposamente chamado de transições rápidas - explorou a velocidade de sprinter Olímpico, do pequeno grande jogador, tendo o jogo da Supertaça Europeia contra o Ajax em Amesterdão - vitória portista por 1-0 com golo do Rui, que viria a falhar mais alguns golos na cara do guarda-redes -, sido aquele que fez a Europa do futebol e em definitivo, reparar no rapazinho de Lordelo e que levaria a Juventus a contratá-lo.
Também não vou falar dos risos de alguns, no balneário do F.C.Porto - já dividido -, quando o Rui se foi despedir dos colegas e dizer que ia para ao clube de Turim, onde fez uma bela carreira.
Tão-pouco vou falar, das épocas de França - Mónaco e Marselha -, onde no clube do Principado, foi finalista da Taça das Taças.
Ou do regresso ao futebol português, com Sousa Cintra na época, Presidente do Sporting, a tentar tudo para o levar para o seu clube, mas a ser o F.C.Porto o seu destino, apesar do técnico da altura, B.Robson, ter torcido o nariz. Robson, que passado pouco tempo, ficou completamente rendido, ao homem, ao profissional e ao jogador.
Ou da carreira notável, no clube do Dragão, onde o Rui continua como treinador-adjunto, mas onde já foi o principal responsável, após a saída de Co Adriaanse e a entrada de Jesualdo Ferreira, tendo conquistado em Leiria e frente ao Vitória de Setúbal, uma Supertaça.
Este post, é apenas para recordar, numa bela reportagem de Vítor Serpa, para A Bola Magazine - nos tempos em que o actual director de A Bola, era um jornalista e não um mero Comerciante de papel - , o princípio de uma grande carreira, de um jogador e de um profissional de referência, do F.C.Porto e do futebol português.

Acho que vale a pena ler e para isso, basta clicar sobre as imagens.

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