sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Nota de abertura: não sei se é verdade ou apenas um rumor em que o futebol português é fertil, mas diz-se que Paulo Costa era o árbitro que estava para arbitrar o Benfica/Braga e à última hora, foi trocado por Paulo Baptista, com as consequências conhecidas.
Tenho pena que Vítor Pereira, que se fartou de prestar declarações, algumas bem infelizes, não tenha posto cobro aos rumores e clarificado, definitivamente, a situação.
Assim, Paulo Costa - que será auxiliado por João Santos e por Vítor Carvalho - estará no olho do furacão. O Braga/F.C.Porto, é por todas as razões conhecidas, um jogo de grau de dificuldade máxima, para o trio de arbitragem. Que o juíz da A.Futebol do Porto e os seus auxiliares, tenham estaleca para resistir à pressão e fazerem uma arbitragem que não mereça reparos de ninguém.
Chega de más arbitragens, com influência, clara, nos resultados, na classificação e na verdade desportiva... mas, e é curioso, sempre em benefício do mesmo clube - Benfica.
Arrumada a questão arbitral, é a hora de falar de um jogo complicado, dos mais difíceis da época, para o conjunto Tricampeão. O Braga é, e ainda no último jogo - na Luz -, o provou de forma categórica, uma grande equipa, com excelentes jogadores - aqui faço mea-culpa, acerca das qualidades de João Pereira. Tem demonstrado ser um excelente jogador e com capacidade, ao contrário do que eu pensava, para jogar no F.C.Porto -, muito bem orientada e está em muito boa forma. Perante um obstáculo desta natureza, só um F.C.Porto dos grandes momentos, pode aspirar sair da "Pedreira", com uma vitória. Aquele Porto, que dá avanço na primeira-parte - e já foram tantos os jogos em que isso aconteceu -, entrando sem a melhor atitude, a dormir, desconcentrado, deixando o adversário jogar à vontade, corre sérios riscos de sair do Estádio Axa derrotado, o que nesta altura, seria péssimo para as aspirações da equipa portista.
Depois da gestão do plantel, com vários jogadores poupados para se apresentarem, agora, na chamada hora da verdade, nas melhores condições, espero um F.C.Porto na planitude da sua força física e anímica, capaz de mostrar, com todo o empenho e determinação, que quer ser Tetracampeão e está disposto a fazer tudo, para o conseguir.
Há tempos atrás, depois do jogo do Dragão contra o Trofense, em post, escrevi isto:«Para ganhar este campeonato é preciso um Super-Porto - Explicarei porque digo isto, com detalhe, um dia destes, mas como devem imaginar, tem a ver com o que vi hoje no Benfica-Braga.
É preciso um Porto valente, corajoso, audacioso, à imagem e à semelhança, das pessoas que o transformaram, e que fizeram dele, o melhor clube português e um dos grandes clubes europeus.Também é preciso, um Porto à imagem e à semelhança dos seus sócios, adeptos e simpatizantes, homens e mulheres, de coragem, que com o seu apoio, entusiasmo e dedicação, contribuiram para que isso acontecesse, sendo a rectaguarda mobilizada, que sempre deu força, a quem dirigia.»
É preciso um Porto valente, corajoso, audacioso, à imagem e à semelhança, das pessoas que o transformaram, e que fizeram dele, o melhor clube português e um dos grandes clubes europeus.Também é preciso, um Porto à imagem e à semelhança dos seus sócios, adeptos e simpatizantes, homens e mulheres, de coragem, que com o seu apoio, entusiasmo e dedicação, contribuiram para que isso acontecesse, sendo a rectaguarda mobilizada, que sempre deu força, a quem dirigia.»
Está na hora dos profissionais do F.C.Porto mostrarem, que se for preciso, esse Super-Porto,
aparecerá.
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Nuno,
Defesas: Fucile, B.Alves, Rolando, Cissokho, Benítez, P.Emanuel e Sapunaru,
Médios: Lucho, Fernando, R.Meireles, Guarín, T.Costa e Mariano,
Avançados: Lisandro, Hulk, C.Rodríguez e Farías.
Jogo muito difícil
«O nosso sentimento é o de que o jogo seguinte é sempre o mais importante. Vamos jogar contra uma grande equipa, que tem vindo a ter um desempenho muito bom nas provas europeias e talvez menos bom do que o esperado no campeonato. No entanto, considero que o Braga é claramente uma equipa que pode integrar o lote das que podem lutar pelo título. O jogo de Braga representa o início de um ciclo que pode ser importante para nós. É dentro deste quadro de responsabilidade que vamos preparar este encontro e sabemos que vai ser um jogo muito difícil».
Conhecimento mútuo
«Já tivemos jogos muito difíceis e as experiências passadas podem servir como exemplos importantes para nós. Conhecemos bem o Braga e eles conhecem-nos bem. Quando há surpresas, desconhecimento, o trabalho do treinador é fundamental para preparar os encontros. Quando tudo se conhece, as tarefas da equipa técnica e dos jogadores são diferentes. Vamos ter que apresentar três posições claras para sermos bem sucedidos neste jogo: ambição, humildade e competência. Ninguém é campeão três anos consecutivos sem a competência que nós temos tido».
Factores para trabalhar
«Sabemos que o F.C. Porto cria ocasiões e finaliza pouco e que fora de casa marca mais golos em menos oportunidades. O F.C. Porto tem tido mais dificuldades a jogar em casa porque os adversários conhecem-nos melhor e porque adoptam um estilo que complica os nossos processos. Há um quadro que pesa, um problema de eficácia na finalização. Este conjunto de factores de natureza mental e táctica que têm de ser trabalhados, e a melhor forma de o fazer é com treino».
Árbitro experiente
«Considero o Paulo Costa um árbitro experiente, com muitos anos de arbitragem, que conhece bem o quadro em que se movimenta e entende tudo o que se está a passar. Não estamos interessados em pagar uma factura que não nos diz respeito».
Evolução de Cissokho
«O Cissokho pode ser titular, mas todos sabem que não há muitos jogadores que tenham chegado ao F.C. Porto e tenham conseguido ganhar o seu espaço na estrutura da equipa de imediato. O Cissokho tem revelado serenidade, atenção ao jogo e sabemos que do ponto de vista físico é um atleta forte. Sob o ponto de vista táctico, tem de melhorar».
Jogadores querem jogar
«Percebo o Pelé, ele tem tido dificuldade em jogar no F.C. Porto, sobretudo porque o lugar que ele ocupa está bem preenchido. Ele quer jogar, mas vai ter de trabalhar muito para isso. O Farías tem evoluído desde que chegou ao F.C. Porto. Na estrutura da equipa tem mais dificuldade em impor-se, mas está um jogador diferente daquele que era quando cá chegou.É normal que todos os jogadores queiram jogar mais. É uma situação normal».