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sábado, 14 de fevereiro de 2009


E no tempo para o jogo jogado, é tempo para regressar às vitórias, porque o que é de mais é moléstia.
É tempo, senhor professor, de o senhor e a sua equipa, deixarem de nos dar espectáculos pobres, exibições fracas e resultados negativos.
É tempo, senhor professor, de ao contrário do que tem acontecido, a equipa depois de marcar, não baixar o ritmo, diminuir a pressão e entrar naquela sonolência que a tem caracterizado nos jogos no Dragão.
É tempo, pelo contrário, para procurar aumentar a vantagem, consolidar a vitória e partir, para um jogo, já não digo bom, mas razoável.
Contra o Benfica, senhor professor, assisti a um comportamento da equipa do F.C.Porto, que já não me lembro de acontecer nos Estádios portistas - Antas e Dragão : marcamos o empate e isso não motivou, não galvanizou, a equipa, que ao conseguir marcar, ficou contente e conformada com o empate.
Isso, senhor professor, era o Porto doutros tempos, mas, felizmente, já muito longínquos!
O senhor, tem pedido muito público e o apoio dos adeptos portistas no Dragão...umas vezes mais, outras menos, esse apoio não tem faltado. O que é que o senhor e a equipa, têm oferecido em troca? Pouco, meu caro professor, muito pouco!
Amanhã, contra o Rio Ave, mais uma vez esse apoio não vai faltar. Que apesar das dificuldades que a equipa de Carlos Brito - tem uma defesa experiente e que se aguenta, um meio-campo batalhador, que marca bem e três rapazes na frente; Yazalde, Coentrão e Candeias, que correm muito e sabem jogar -, nos vai colocar, possamos ganhar, com tranquilidade...

Os tempos, senhor professor, como o senhor já deu conta, são de guerra - sem aspas - e para isso, nós os adeptos, precisamos de saber, se temos gente, para como diz o outro, irmos para a guerra. Nós adeptos, estamos preparados para lutar pelo Tetra, contra tudo e contra todos. E vocês?

A antevisão do treinador do F.C.Porto:

Adversário motivado
«Vai ser uma partida difícil, como têm sido todas. Qualquer equipa que defronta o F.C. Porto apresenta-se com maior motivação, mais alerta, com processos mais trabalhados e com maior disponibilidade para o jogo. Essa postura tem-nos causado problemas, sobretudo nos encontros no Dragão. Temos tido a capacidade de chegar à zona de finalização, temos criado muitas ocasiões de golo que, por um ou outro motivo, não têm acontecido. É evidente que isso tem consequências no plano da confiança e da auto-estima da nossa equipa».

Sem antecipar cenários
«As análises em torno dos jogos dependem das pessoas que as fazem. Desde que estou no F.C. Porto, habituei-me a esse tipo de situações e estou certo de que são os jogadores do F.C. Porto os mais atingidos por essas avaliações. Temos de lidar com as questões dos castigos no momento próprio, não criando dispersão, nem antecipando qualquer ansiedade. Essas situações são planeadas e esses cenários são equacionados no seu momento».

Gestão coerente
«Seguimos aquilo que anteriormente projectámos e fazemo-lo em função dos jogos, dos jogadores e dos seus castigos. Poderemos mudar os nossos processos por razões incontroláveis, mas a gestão da equipa é feita em função do calendário do F.C. Porto e das provas em que está inserido. É uma gestão que respeita os interesses do clube, para podermos ter desempenhos positivos. Umas vezes consegue-se, outras não. Assumo em absoluto as responsabilidades por essas decisões. A nossa preocupação é a de colocar em campo a melhor equipa do F.C. Porto».

Rio Ave mais forte
«O Rio Ave mudou de treinador e parece-nos ser uma equipa ainda à procura dos processos de jogo do seu treinador. Ganhou novos argumentos com os jogadores que chegaram à equipa e parece-nos ser, neste momento, uma equipa mais forte. O facto de estar em último lugar no campeonato nada quer dizer e o Rio Ave merece-nos o mesmo respeito que qualquer outra equipa. O nosso objectivo é ganhar, através da eficácia dos nossos jogadores».

Adversário motivado
«Todos os jogadores estão especialmente motivados para jogar com o F.C. Porto. O Miguel Lopes é profissional do Rio Ave e vai certamente fazer um jogo idêntico àqueles que levaram o F.C. Porto a contratá-lo».

O árbitro é Elmano Santos, auxiliado por Sérgio Serrão e por José Oliveira.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Nuno,
Defesas: Fucile, Rolando, B.Alves, Cissokho, Stepanov e P.Emanuel,
Médios: Lucho, Fernando, R.Meireles, Mariano e T.Costa,
Avançados: Tarik, Lisandro, Hulk, C.Rodríguez e Farías
Nota final: Vieira, esse paladino da palavra e um exemplo de desportivismo e de boas maneiras - consegui escrever isto sem me rir -, veio apelar às novas tecnologias no futebol.
Como já referi em post há tempos atrás:A propósito do domínio do F.C.Porto: com papas e bolos se enganam tolos! há sempre razões para desculpar os insucessos...antes:
ganhavamos, porque a Associação Futebol do Porto era a mais poderosa e escolhia o Presidente dos árbitros. -Tem de ser a Liga a organizar a competição mais importante do futebol português - gritavam os grandes da capital, já assustados com o despertar do Dragão. E a organização do campeonato lá passou para a Liga. Na Liga, o F.C.Porto ganhou com Pinto da Costa a Presidente, sem Pinto da Costa a Presidente e até, com a Liga a ser presidida pelo Presidente do Benfica. Ganhou com o Líder portista sentado no banco dos suplentes e sem o Líder no banco. Ganhou com Guilherme Aguiar a Director Executivo e sem ele a D. Executivo. Ganhou com árbitros nomeados e com árbitros sorteados. Ganhou com Apito e sem Apito...
Venham as novas tecnologias, venham árbitros estrangeiros, venham quem vocês quiserem...
vocês não ganham e por uma razão: são incompetentes até dizer basta!
Como hoje é dia dos namorados, deixo-vos com todo o fair-play, uma foto que me enviou uma amiga- Miss Jones - que está o máximo! - Larga o rapaz ó Proença!

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