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sábado, 25 de abril de 2009

Depois de uma noite de tensões - Amadora, derrota e grave lesão de Hulk - e outra de fortíssimas emoções - inauguração do lindo Dragãozinho -, regressa o campeonato - Liga Sagres - e aqui, não há mais nada a fazer, que vencer e conquistar os 3 pontos. O adversário é o V.Setúbal, que na semana passada, em casa, foi goleado pelo Benfica. A equipa vitoriana, que luta pela manutenção no principal campeonato do futebol português, enfrenta para além disso, o dramático problema dos salários em atraso. À volta desta questão, têm-se dado algumas coincidências curiosas: o Estrela - outra equipa na mesma situação -, antes do jogo frente ao Benfica, não treinou 10 dias e enfrentou a equipa encarnada sem treinar. Depois, na semana seguinte, semana do jogo frente ao F.C.Porto, os profissionais do clube da Reboleira, resolveram voltar aos treinos... No caso da equipa do Sado, antes do jogo frente aos encarnados não houve dinheiro para ninguém... mais uma vez, na semana do jogo frente ao Campeão, o dinheiro, embora pouco, lá apareceu, mas, ninguém sabe de onde ou de quem, veio a verba para pagar aos profissionais sadinos. Vai de coincidência em coincidência o futebol português, perante o silêncio da Liga e do seu responsável, o deputado Hermínio, que com tantos cargos, não tem tempo para falar destas questões.

Estamos na recta final da época e como sempre, a propaganda anti-portista, está no auge - basta ouvi-los e lê-los. Por isso, todo o cuidado é pouco e não pode haver facilitismos, nem relaxamentos - o jogo da Amadora não se pode repetir. O Tricampeão tem de entrar forte, com disponibilidade total, respeitando o adversário, mas com a consciência de que joga em casa é melhor e se encarar o jogo com o espírito certo, vai vencer e dar mais um passo na caminhada para o Tetra. Não jogam o Lucho nem o Hulk, pedras importantes na equipa? Não faz mal, jogam outros no seu lugar e mal andaria uma equipa do F.C.Porto, se fizesse disso um drama.
É preciso muito mais que duas lesões para abater um Dragão!

Convocados do F.C.Porto:Guarda-redes, Helton e Nuno; Defesas, Fucile, Rolando, B.Alves, Cissokho e Stepanov; médios, R.Meireles, Fernando, Guarín, Mariano, T.Costa e A.Madrid; Avançados, Farías, Lisandro, C.Rodríguez, Tarik e Rabiola.

O árbitro é Paulo Baptista - que faça, ao contrário do que aconteceu no último jogo no Dragão, frente ao Estrela, em que prejudicou muito o F.C.Porto, uma boa arbitragem e no fim ninguém tenha razões de queixa -, auxiliado por José Braga e Celso Pereira.

Antevisão de Jesualdo:
Jogo difícil
«Não há adversários ideais, o que há é adversários com capacidades distintas. O F.C. Porto quer ganhar este jogo e encaramo-lo como o mais difícil no nosso horizonte, sobretudo por ser o próximo. O V. Setúbal merece o nosso respeito, pelo seu historial no futebol português, pela cultura futebolística daquela região, onde nascem grandes talentos da modalidade e que só o actual contexto coloca em dificuldades. Respeitamos o clube, a equipa e os seus profissionais».

Discurso ganhador«A nossa vontade é a de fazer um jogo sério, de acordo com os nosso objectivos e ganhar o encontro. Este é um jogo tão importante quanto outros por que já passámos e que foram talvez mais mediáticos. Não podemos mudar o nosso discurso quando as ideias que defendemos são as mesmas. Não faz sentido acomodarmo-nos».

Proteger o jogo e os jogadores«Repito o que já havia dito: nós ficamos tristes quando os jogadores se lesionam ou são lesionados. A nossa política é a de protegermos os jogadores e dar-lhes condições para que recuperem bem. Será sempre a equipa a ultrapassar as dificuldades que vamos tendo, nunca o faremos apenas em termos individuais. Não é esse o nosso processo. Temos de enfrentar estas situações de acordo com as nossas intenções e convicções, com os processos que a equipa desenhou ao longo destes meses. Vamos continuar a ser uma equipa séria, honesta, competitiva e com vontade de ganhar jogos».

Perder não é agradável«Passámos a eliminatória na Amadora, que era o nosso objectivo, mas perdemos e não gostamos de o fazer. O jogo não foi aquilo que queríamos, mas também considero que podíamos ter empatado ou até ganho na Amadora. O resultado não serve de aviso, serve apenas de passagem entre duas competições, em que surgiram problemas que teremos de resolver. O F.C. Porto perdeu e não gostamos que isso aconteça».

Promover o jogo«Não vou comentar as declarações de outros treinadores. O F.C. Porto fez uma declaração e teve a presença de um jogador que mostrou o sentimento do grupo. O nosso posicionamento é muito simples: defendemos que se deve proteger e promover o jogo, obedecendo a um conjunto de princípios básicos, que se reflectem até no próprio futebol português. Entendemos que a nossa equipa deve ser séria, respeitar os árbitros, os adeptos e os adversários, respeitar o próprio jogo. Não se trata de beneficiar ninguém, apenas de proteger o jogo para que os jogadores em campo possam ser competentes e exprimir-se de forma a que o jogo seja mais atractivo».

Grupo preparado para ganhar«Gostaria que não me levassem a equipa toda antes de acabar o campeonato e a Taça de Portugal. Há uma grande diferença entre aquilo que é a vida dos clubes e o que é a vida dos jornais. O grupo tem de estar concentrado no seu trabalho e preparado para ganhar. Os jornais têm de fazer notícias para vender. São duas vidas diferentes, a de uma equipa e a dos jornais».

25 de Abril impulsionou evolução«Procurei sempre através do meu trabalho e das minhas convicções seguir em frente, sempre lutei muito. A mudança de regime tem a ver com o que é a vida das pessoas e dos países. A partir do momento em que as coisas se abriram para as pessoas pensarem, os mais capazes foram os que evoluíram, as pessoas ganharam outros mecanismos, e só a incultura não nos deixou avançar mais. Neste processo aconteceram alterações em todas as áreas da vida, incluindo no futebol. Eu conheço as diferenças entre o futebol de antes do 25 de Abril e de depois dessa data. É capaz de ser verdade dizer-se que o F.C. Porto ganhou mais desde que se implantou a democracia. Que querem que diga mais?».

Avaliações difíceis«Gostaria de festejar o 36º aniversário do 25 de Abril aqui, mas sei o que é a vida profissional em qualquer área e entendo que essa avaliação tem de ser feita de forma séria e entendível por todos e aceite por toda a gente. Sei por experiência própria que não é nada fácil fazer avaliações».

Apoio dos sócios«Os sócios do F.C. Porto sabem que vamos ter três jogos em casa e dois fora de casa e que temos quatro pontos de avanço sobre o nosso adversário directo. Eles querem ganhar o campeonato como nós e face ao que fizemos até agora, ao nosso percurso, temos de estar nestes jogos como estivemos em Coimbra, em Manchester ou em Madrid. Queremos os nossos sócios connosco para abordarmos as dificuldades que vamos ter pela frente».

Referência a Virgílio«Quero referir-me aqui a Virgílio. Nunca o vi jogar, mas quando comecei a perceber o futebol ouvi falar muito do “Leão de Génova” e tentei perceber porquê. Conheço a sua história e sei que a família do Virgílio foi o F.C. Porto, ao lado da sua família de sangue. Quero expressar as minhas sentidas condolências às duas famílias que o Virgílio teve. Ele é a imagem que os jogadores e os adeptos podem ter actualmente daquilo que é ser um jogador “à F.C. Porto”».



Três tristes figuras...
A figura da esquerda, o conhecido Bento, chorão, queixinhas e arruaceiro, tentou ser engraçadinho ou como diz o pasquim da Queimada, irónico, sobre o comunicado da Sad do F.C.Porto, a propósito da lesão de Hulk. Ora, Bento, para ser engraçado, nem precisa falar, ele em si, já é engraçado que chega e sobra. Mas, com coisas sérias não se brinca e mesmo que puxem por ele, Bento, tem de ter cuidado com o que diz, não pode abrir a goela de qualquer maneira, tem de saber estar. É óbvio, que todos os jogadores devem ser protegidos, mas são os jogadores talentosos, geniais, que fazem a diferença, que resolvem, as maiores vítimas dos caceteiros, que não andam atrás dos pernas de pau ou de jogadores fraquitos, para os arrumar... Para além disso, são os talentos, que chamam público aos Estádios, não são os outros. Bento, que é eudeusado - já cometeram a suprema heresia de o comparar a Pedroto!... -, até dizer basta, era melhor deixar-se de graçolas, para que depois, como aconteceu frente ao Bayern, não houvesse a tendência para gozarem com a cara dele.

A figura do meio, é Rogério Alves, presidente da A.Geral do Sporting, que na sua coluna de "senador", no jornal A Bola, veio dizer que o árbitro do Académica/F.C.Porto, Olegário Benquerença, foi a única pessoa que viu o empurrão do jogador dos estudantes, sobre Rolando, no lance do golo invalidado à equipa de Domingos. Ora, o que toda a gente viu, incluindo o árbitro, mas também, veja bem Sr. Dr., Rui Oliveira e Costa, sim, esse, que vê coisas para o lado do Sporting, que mais ninguém vê..., foi a clara falta sobre o central portista.
Mas no caso de Rogério Alves, sou mais condescendente...basta olhar para ele, para se ver que tem problemas de visão, mas mesmo assim, tem de ter cuidado com o que diz, pois ao responsável máximo de um clube com a grandeza do Sporting, pede-se uma postura institucional, que não se compadece com gracinhas de péssimo gosto.
Aliás, esta questão dos "senadores" é curiosa: o Benfica e Sporting, estão representados por dirigentes, o F.C.Porto está representado por um adepto, mas crítico da direcção do clube.
Mas pedir rigor, isenção e equidistância, seria pedir de mais, a um jornal, em que o director é uma espécie de rainha de Inglaterra - não manda nada - e quem decide - Delgado, Guerra, Neves, Bonzinho e afins -, tem pelo F.C.Porto, um ódio de estimação de décadas.

Finalmente, a figura da direita, Luís Guilherme, presidente da APAF, também veio deitar faladura sobre o comunicado da Sad e teve, como sempre tem, uma atitude corporativista, de defesa do indefensável. Entre outras coisas, Luís Guilherme disse e cito: « Tem de se ter um discurso homogéneo. Quanto aos árbitros, têm de punir essas faltas de acordo com a visão do jogo e combater de forma implacável os lances que ponham em causa a integridade física dos jogadores»
Pois, este é que é o ponto: Xistra permitiu caça a Hulk em Guimarães e na Amadora, perante a entrada violentíssima de Ney, nem amarelo lhe mostrou.
Em vez de vir a terreiro defender o juíz, o pr. da APAF, devia era ter chamado Xistra e dizer-lhe que aqueles lances têm e utilizo as sua palavras:" ser combatidos de forma implacável!"
Será que foi por ser o F.C.Porto, que L.Guilherme falou?

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