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sábado, 4 de abril de 2009


Era um jogo muito importante, pelas razões expostas no post de antevisão do jogo.
Jesualdo, tinha um grande dilema pela frente: como gerir um grupo com dois desafios de grande responsabilidade, separados apenas, por 72 horas entre eles?

Como conciliar a importância de ganhar ao Vitória, poupando alguns dos seus melhores jogadores - Lucho e Rodríguez?
Correu riscos o técnico portista, mas se às vezes lhe criticamos os medos e a falta de audácia, hoje devemos elogiá-lo, porque é preciso dizê-lo, deu a volta ao resultado, sem recorrer aos indiscutíveis, que tinha no banco. Foi um fim-de-semana - que começou ontem -, em Grande, com duas grandes vitórias: uma fora, outra dentro do campo. Foi um passo de gigante rumo ao Tetra. Com esta vontade, este espírito de grupo - um por todos, todos por um -, esta alma e esta raça, de Dragão, dificilmente, o campeonato escapará ao F.C.Porto. Este jogo também mostrou, que ao contrário do que dizem certos experts, o plantel não é assim tão fraco! Recordo que o F.C.Porto iniciou este encontro, com quatro jogadores, normalmente titulares, de fora: Fucile, Lucho, Rodríguez e Lisandro.
É a oitava vitória, fora, consecutiva, também por isso Jesualdo, merece ser elogiado.
Criticar quando é de criticar, mas saber elogiar, quando é caso disso, é a marca dos portistas.
E vamos ao jogo...a primeira-parte e de forma resumida, pode ser explicada da seguinte forma: entrada forte do F.C.Porto, domínio absoluto, oportunidades flagrantes perdidas, Nilson a brilhar a grande altura e um golo sofrido, claramente contra a corrente do jogo, num desvio de Sapunaru, que enganou Rolando e desconcentrou B.Alves, mal batido pela antecipação de Roberto. Ah, e as sucessivas faltas sobre Hulk, que cada vez que passava os adversários, era derrubado às margens da lei. Portanto: resultado injusto para o F.C.Porto que foi superior e nem sequer merecia chegar ao intervalo empatado, quanto mais a perder.

A segunda-parte, foi parecida com a primeira - um pouquito mais forte e mais consistente -, com a grande diferença, a estar nos golos marcados....e Hulk, continuou a levar pancada! Calma Givanildo, que nós vamos iniciar a campanha: deixem jogar o Hulk!
Numa exibição muito boa, tirando o já falado lance do golo da equipa vitoriana e a esforçada, mas fraca, exibição de T.Costa, todos os outros merecem nota alta. No entanto, os mais para mim foram quatro: Hulk, Cissokho, Raúl Meireles e o mal-amado, Mariano.
O brasileiro é um fenómeno e dá água pela barba a uma defesa inteira, que só o consegue travar em falta. Se engatar uma exibição, na terça-feira, dentro da bitóla das que tem feito em
Portugal...adeus Hulk!
Cissokho esteve muito bem e correu quilómetros dando profundidade à equipa e nunca comprometendo defensivamente. Acho que resolvemos o problema da lateral-esquerda da defesa e para muitos anos.
E que dizer de R.Meireles? Está um jogador maravilhoso! Os seus passes a rasgar, a sua visão e classe, são um regalo e é mais um craque que não nasceu, mas cresceu, e de que maneira, na Universidade Portista.
Mariano que marcou o golo da reviravolta, é um exemplo de persistência - dele , mas também de Jesualdo -, de alguém que lutou contra a incompreensão, até dos seus e deu a volta por cima ao ponto de neste momento, haverem muito poucos a questionarem, a justeza da compra do seu passe.
Gostava de juntar a estes quatro, Farías, mas um matador, não pode falhar tantos golos de baliza escancarada.
Xistra, esteve bem tecnicamente, mas muito mal, em prejuízo do F.C.Porto, sob o ponto de vista disciplinar.
A análise ao jogo de Jesualdo:
«Foi uma primeira parte muito boa do F.C. porto, entrámos muito bem, tivemos controlo absoluto. O Vitória fez o golo no único lance que se pode considerar de perigoso. Fomos felizes no que diz respeito à concretização, mas só houve Vitória depois de estar a perder. Sentimos dificuldades devido a fadiga. Fica os parabéns para a equipa, ninguém aqui pensou em Manchester. Parabéns aos adeptos, que numa situação difícil, estiveram aqui a apoiar-nos. Vamos pensar agora na Liga dos Campeões, recuperar os jogadores que estiveram nas selecções. F.C. Porto fez oitava vitória consecutiva fora, jogadores realizaram uma grande exibição. Só não conseguimos gerir a situação dos cartões amarelos.»

Duas notas finais: uma para dizer que no aniversário do "Dragão até à morte" já recebi duas belas prendas: ontem fora campo e hoje dentro.
Outra para dizer o seguinte: parece que alguém - terá sido um trauliteiro, um populista, um demagogo, ou as três coisas juntas? -, disse que a decisão do Tribunal de Gaia foi infeliz. Ouvir essa figurinha falar de ética, moral e bons costumes, transporta-nos para os domínios do surrealismo, da esquizofrenia, do patético... Será que o homem não tem a noção do ridículo?




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