Já em Outubro - o saldo de Setembro, até não é mau de todo... -, depois de uma excelente vitória na Champions - que, bendita exigência, não valorizamos muito... - e antes de mais uma paragem para os compromissos com as selecções, a que se junta uma eliminatória da Taça de Portugal - mais uma vez frente ao nosso cliente habitual, o Sertanense -, o F.C.Porto desce ao Algarve para 34 anos depois defrontar o Olhanense, já não, no velho Padinha, mas no novo e remodelado José Arcanjo. É um jogo especial, mas difícil: especial, porque do outro lado vão estar jogadores e treinador com fortes ligações ao F.C.Porto. Difícil, porque para além do valor já suficientemente reconhecido e da vontade de ganhar ao Tetracampeão, os jogadores algarvios tudo irão fazer para que os especuladores, os sabujos do regime, a máquina de propaganda vermelha encardida, não coloque em causa, como em outras ocasiões e com outros intervenientes, o seu profissionalismo.
É com a consciência de todas as dificuldades que o esperam, que o F.C.Porto tratou com todas as cautelas esta viagem a Olhão - falarei disso mais à frente. Sabendo que tem pouco a ganhar e muito a perder; sabendo que é nestes jogos que se ganham e perdem campeonatos; sabendo que a atitude, a determinação e o espírito, têm se ser o dos grandes momentos e não o Porto que a seguir a bom jogo, tem um jogo mau, numa irregularidade que dá cabo da paciência aos seus adeptos e faz voltar tudo ao princípio.
Acredito que vamos terminar este ciclo em beleza e estará um bom Porto em terras algarvias.

O árbitro é Pedro Henriques, auxiliado por Hernâni Fernandes e por Gabínio Evaristo.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Nuno;
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Rolando, Álvaro Pereira e Maicon;
Médios: Fernando, Raul Meireles, Belluschi, Prediger, T.Costa, Valeri e Guarín;
Avançados: Falcao, Mariano, Hulk e Farías.

Nota para a primeira convocatória de Prediger.

Equipa provável: Helton, Fucile, Rolando, B.Alves e Álvaro Pereira, Fernando, Guarín e Belluschi, Mariano, Falcao e Hulk.