terça-feira, 27 de julho de 2010
Nota de Abertura: o que vou dizer a seguir deve ser interpretado apenas como tese e assim qualquer outra extrapolação das minhas palavras será abusiva. Quem me conhece sabe que penso desta forma e há muito tempo, particularmente depois de algumas desilusões e desencantos, de ver quem hoje fizesse juras de amor, beijasse o emblema, etc., para depois sair e quase não dizer adeus.
Símbolos do F.C.Porto, para mim, são o emblema, a bandeira e atrevo-me a dizer, os adeptos. Os adeptos, principalmente aqueles que fazem sacrifícios, das tripas coração para apoiar e estar junto do F.C.Porto; adeptos que poupam para pagar quotas, lugar anual e acompanhar as deslocações do seu clube. Depois há os profissionais - que defendem os seus interesses e alguns como são duros a defendê-los... - e aqui, uns, pelo seu percurso, pelo profissionalismo, pela seriedade, dedicação e pela forma como interpretam ou interpretaram os ideais portistas, como dão a cara pelo Dragão, tornam-se referências. Baía é uma referência, como, por exemplo, uma referência foi Aloísio e cito o exemplo do ex-grande central do F.C.Porto para dizer que tanto me dá que sejam portistas desde pequeninos, como não tenham nenhum afecto pelo F.C.Porto quando chegaram ao clube. Pode ser uma forma fria de ver, mas é o que penso. No caso concreto de Baía, tenho por ele a estima e a consideração que atribuo às referências do F.C.Porto, junto com o facto de ser o melhor guarda-redes que vi a defender as balizas do meu clube, apesar de ter visto outros muito bons, Américo e J. Mlynarczyk, por exemplo.