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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Plenos poderes
A reabertura do campeonato


Pela atitude tomada no Trio D' Ataque de terça-feira passada, que colheu o apoio unânime ou quase, para não ferir algumas susceptibilidades, junto do universo portista - já aqui devidamente realçada - e também por ter ganho o Dragão de Ouro, para o sócio do ano, Rui Moreira é o portista da semana e como portista, tem todas sa razões para se sentir feliz.

Assim, nada mais justo que publicar o seu artigo de hoje no Pasquim da Queimada, onde o Presidente da Associação Comercial do Porto explica as razões para ter tomado aquela decisão.

Notas finais: um muito obrigado a todos pelas palavras que me dirigiram. Prometo que tudo farei para não os defraudar.

Com a saída do Rui Moreira do Trio D' Ataque, sempre quero ver quem é que se vai sentar na cadeira do portista e conviver com aquele escroque do António-Pedro Vasconcelos...

O Rui Moreira não me levará a mal, que num post que lhe é dedicado, publique um excelente artigo do Manuel Queiroz, sobre o mesmo assunto, no Semanário Grande Porto.

Crónicas do Exílio:
As conversões sem graças divinas
«Conheço António Pedro Vasconcelos e gosto de alguns dos filmes dele. Gosto menos de alguma arrogância que denota de vez em quando, falando de filmes ou de futebol ou de outras pessoas, sempre tudo muito colado com cuspo e com pouca reflexão histórica ou sobre o momento. Ele é mais filmes, é mais irrealidade do que realidade, claro.


Na terça-feira, ficou claramente diminuído quando Rui Moreira teve a atitude enérgica, decidida e corajosa de sair do estúdio da RTP onde se disputava mais um “Trio d’ataque”, por causa do tema das escutas do Apito Dourado, aparentemente novas, na realidade velhas como o caso e que não traziam nada de novo. Mas que APV introduzira no programa para gáudio dos seus mentores, que vão de Luís Filipe Vieira a João Gabriel. APV era, aliás, um grande crítico de Vieira, mas subitamente – foi só por o Benfica ter ganho o campeonato? – tornou-se um grande fã do presidente do Benfica. Há conver- sões assim e não são por obras divinas, parece-me…

Os programas de comentários futebolísticos são dos mais vistos nas nossas televisões por cabo e o “Trio” é um campeão, em boa parte, reconheça-se, por causa de Rui Moreira, que alia uma visão portista moderada à preocupação de estar por dentro dos temas. Vê os jogos, documenta-se, algo de que muitos outros (nem estou a falar dos do “Trio”) esquecem-se negligentemente. Sem Rui Moreira pode houver outro trio, mas não haverá, acho eu, “Trio d’Ataque”.

Sobre o fundo – o tema das escutas – acho que Rui Moreira esteve ao seu melhor nível. Porque alguém tem que dar um murro na mesa. Ou será que só as escutas do senhor Primeiro-Ministro ou de qualquer senhor do Governo devem ser protegidas? Mas neste País em que um clube pede uma reunião a um ministro que está no seu camarote VIP domingo sim, domingo não, e que tem um secretário de Estado que participou activamente na divulgação das escutas do “Apito”, nada me espanta verdadeiramente.»

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