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domingo, 3 de outubro de 2010


Nota de abertura e na sequência do post anterior:
os cínicos e hipócritas, por um lado fazem apelos à calma, ao bom senso, dizem que em tempos de crise profunda no país, é preciso cuidado já que o futebol pode servir de válvula de escape para frustrações do dia a dia, para absorver situações de desespero e assim gerar mais intolerância e sectarismo, que tendem a acabar em violência. Mas por outro, são os primeiros a promoverem factores capazes de acirrar os ánimos e revoltar adeptos.
Vejamos: há alguma coisa de novo nesta questão das escutas? Não, não há.
Tudo isto já não é conhecido, já não foi amplamente discutido e tratado nos locais próprios? Foi, claro que foi.
Não é, uma vez que não tem o consentimento dos envolvidos, uma flagrante violação da lei? É óbvio que é.
Então porque voltar à carga? Qual é o objectivo deste assunto voltar à ordem do dia?
Mas mais, é com colunistas pagos a peso de oiro, que em vez de falarem dos seus clubes, mesmo quando eles têm prestações muito abaixo dos mínimos exigíveis, não fazem outra coisa senão atacar e denegrir o F.C.Porto, que se põe água na fervura e se evitam situações de conflito? Não, não é. Portanto, párem de brincar com coisas sérias, deixem de lançar lenha para a fogueira... Termino dizendo o seguinte: os portistas são gente de bem e de paz, não queremos confusões, mas podem ter a certeza, só vai haver harmonia e tranquilidade no desporto-rei em Portugal, quando os triunfos do F.C.Porto forem respeitados, for dado o mérito a quem o tem e terminarem estas campanhas miseráveis, que visam maltratar dirigentes, técnicos e principalmente profissionais, que trabalham muito para serem melhores ao fim-de-semana.

Dito isto, falemos do Vitória/F.C.Porto.
Jogo muito difícil!
Pelo ambiente apaixonado e sempre quentinho; pela equipa do Vitória, boa e muito bem orientada; pelo árbitro, como ficou demonstrado em posts anteriores, sem perfil para jogos deste calibre; e também, depois do dia de temporal de hoje, pelo estado do terreno, propício a muita luta, muitos choques, menos favorável a uma equipa como a do F.C.Porto. Mas é um daqueles jogos que todos gostam de jogar, mais um grande desafio às capacidades deste novo Porto de Villas-Boas, que pode não deslumbrar, mas ganha e ganha com uma justiça que só por má-fé ou cegueira pode ser contestada.
Vai ser difícil, mas esta equipa dá-nos todas as razões para acreditarmos, termos confiança que vamos, na 12ª "batalha", conquistar o Castelo e terminar o segundo ciclo, tal como terminamos o primeiro, com nota máxima.

O árbitro é Carlos Xistra, auxiliado por Alfredo Braga e Luís Tavares

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Beto
Defesas, Fucile, Sapunaru, Otamendi, Rolando, Maicon e Álvaro,
Médios, Guarín, Souza, Moutinho, Belluschi, Fernando, R.Micael e Rodríguez,
Avançados, Hulk, Varela, Falcao e Walter.

Equipa provável: Helton, Fucile, Rolando, Otamendi e Álvaro, Fernando, Belluschi e Moutinho, Varela, Falcao e Hulk


Antevisão de Villas-Boas:
Elogios ao adversário

«Admiro o Vitória de Guimarães e o Manuel Machado, pela facilidade com que organiza rapidamente as suas equipas. Mostrou isso em Braga, na Académica, no Nacional e em Guimarães, antes de partir. É um treinador com uma taxa de sucesso elevada. Consegue atingir objectivos e congratulo-o pelo trabalho desenvolvido, até porque perdeu jogadores importantes da temporada passada.»

Emoções em jogo
«O Vitória é uma equipa que, em casa, sabe utilizar o factor emocional como um factor transcendente. Não se trata apenas do aspecto mental deste jogo, mas também da variabilidade entre jogo de transição e organização em posse e da qualidade desse jogo em posse. E depois há o talento individual: jogadores como o João Ribeiro, o Cléber e o Toscano vieram acrescentar muito a esta equipa, dentro de um colectivo muito forte. A classificação traduz isso. O Vitória de Guimarães está forte e os factores emocionais têm de ser tidos em conta.»

Somar mais vitórias
«Jamais nos permitiremos a algum relaxamento. O embelezamento ou o endeusamento vêm mais da comunicação social. Estamos pró-activos, temos confiança na nossa organização e na nossa capacidade de resposta a cada jogo. Os triunfos trazem-nos confiança e, apesar de temos um número considerável de vitórias seguidas, queremos continuar a somar, porque é mais um objectivo interno a que nos propusemos. Por apenas mais uma vitória, certamente não o vamos deixar fugir. Temos uma liderança confortável, que nos permite ter duas jornadas de desastre, mas não queremos que isso aconteça. Queremos aumentar a vantagem, até porque é uma jornada de confronto directo entre adversários na luta pelo título. O relaxamento não faz sentido nenhum na nossa forma de estar.»

O fulgor de Hulk
«O Hulk não tem dois lados. Tem apenas um lado de homem extremamente competitivo. E, como qualquer outro jogador, há um sentimento de insatisfação quando se é substituído e se pensa que se está bem. Foi isso que se calhar se traduziu em Sófia, mas não há qualquer preocupação da minha parte. Este colectivo tem potenciado muito as características de alguns jogadores e o Hulk insere-se nesse aspecto. Está a fazer um início de época fulgurante. Leva oito golos em nove jogos e não participou em dois deles. Esse início fulgurante também se deve a um colectivo que está forte e que potencia as características do Hulk e de outros jogadores. A liberdade de decisões da nossa organização permite que eles descubram novas coisas em si.»

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