Se há clube que pode reivindicar o estatuto de caça Dragões, no Dragão, é o C.D. Nacional. Desde que o F.C.Porto passou a jogar no mais belo Estádio do Mundo, já por três vezes a equipa madeirense nos fez a desfeita, duas goleadas, 0-4 e 0-3 e uma vitória que significou apenas isto: foi a primeira derrota portista ao fim de 36 jogos, um feito de que a equipa insular se pode orgulhar - o clube presidido por Rui Alves tem sido a única besta negra do Dragão.

Tendo tudo isto em conta, mas, como diz e muito bem André Villas-Boas, sem objectivos de vinganças que criam nervosismos excessivos e tiram clarividência, é importante que mais logo entre em campo um F.C.Porto com a lição bem estudada, ciente do que não pode voltar a fazer, prevenido para saber, que um resultado, pela diferença mínima, não dá segurança, tranquilidade, pode, até ao último minuto, trazer problemas e graves consequências, que nesta altura não seriam nada desejáveis.
Manter o rumo, aumentar distâncias, obrigar os vermelhos a estrebuchar, deve ser o pensamento de todos os que mais logo irão estar no Dragão: os jogadores a fazerem pela vida, os adeptos a apoiarem sem desfalecimentos, até porque, com o frio que está, é mais fácil bater palmas, para aquecer, que assobiar.
Vamos a isso!

O árbitro é Paulo Baptista, auxiliado por Luís Tavares e José Braga.
   
Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes: Helton e Beto,
Defesas, Sapunaru, Fucile, Maicon, Rafa, Otamendi e Rolando.
Médios, Fernando, Belluschi, R.Micael, J.Moutinho, Souza e Guarín,
Avançados, James, Walter, Hulk, C.Rodríguez e Varela

Equipa provável: Helton, Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile, Guarín, Belluschi e Moutinho, Varela, Hulk e James

Antevisão de Villas-Boas, em vídeo, aqui

PS- Hulk na selecção brasileira é da mais elementar justiça.