Quando vejo o entusiástico e apaixonado apoio do freteiro à candidatura do um ex-dirigente do F.C.Porto, não posso deixar de me interrogar porquê e tenho de ficar desconfiado, muito desconfiado. Como todos os que torcem pelo F.C.Porto sabem, Delgado é um sabujo, vermelho por dentro e por fora, anti-portista e Pintista, primário, o segundo maior lambe cús do jornalismo português - o primeiro, de uns tempos a esta parte, é o Reco-Reco Guerra. Ora, já diz o povo, quando a esmola é grande o pobre desconfia e um tipo destes, está na cara, é óbvio, não quer o melhor para o futebol luso, quer apenas um futebol ao sabor e dos interesses do seu apaixonadíssimo clube, quer apenas um futebol que permita ao seu Benfica voltar a dominar. Não admira, por isso, que o freteiro ao mesmo tempo que bajula Fernando Gomes, critique a Associação Futebol do Porto e o seu presidente, Lourenço Pinto, apelidado de amigo do peito de Pinto da Costa. Amigo do Líder portista, logo, no pensamento sujo do freteiro, um pau mandado, sem personalidade, ideias próprias, alguém que faz o que lhe mandam e nem discute, isto é, o freteiro pensa que são todos como ele. Mais, Associação portuense é apresentada como uma espécie de império do mal que apenas pretende controlar a arbitragem, porque, para o rato de esgoto, Delgado, o F.C.Porto, Bi-Campeão Europeu, Bi-Campeão Mundial e Bi-Vencedor da Taça UEFA, tudo no tempo da televisão a cores, note-se, só ganha assim.
Não sei o que se vai passar, nem sair das eleições para a FPF, mas há razões para estarmos e estaremos atentos.

Nota final:
Não vi o jogo de basquetebol, final do Troféu António Pratas, que o F.C.Porto perdeu frente ao clube do regime, portanto, não posso comentar muito, mas olhando para as estastísticas - site da FPBasquetebol - e vendo que à entrada para o 4º período tinhamos uma vantagem de 11 pontos, não cometerei nenhum pecado se disser que não deviamos ter perdido o jogo. Continuando a olhar para os números, verifico que um dos novos americanos, o poste Anthony Hill, marcou apenas 4 pontos. Também aqui não pecarei se disser que é muito pouco.