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sábado, 7 de janeiro de 2012


Num estádio cheio e a fervilhar de entusiasmo, o F.C.Porto, apoiado por cerca de 2500 apaixonados dragões, entrou com C.Rodríguez no lugar de James - o colombiano esteve gripado e, talvez por isso, não entrou a titular -, naquela que foi única alteração em relação à equipa que depois do descalabro de Coimbra começou a inverter a situação, nas exibições e resultados. Helton, os quatro defesas habituais, Maicon sobre a direita, Alvaro pela esquerda, com Rolando e Otamendi no centro; no meio-campo outro quarteto, Fernando e Moutinho na zona central, Djalma numa ala e C.Rodríguez na outra, fechavam as subidas dos laterais adversário e tinham a missão, quando tinhamos bola, dar profundidade; depois Belluschi no apoio a Hulk.

Foi assim que o F.C.Porto se apresentou em Alvalade, dentro do esperado, nada de novo, portanto. Mas, como perguntava no post de antevisão do jogo, tendo em conta os 17 dias sem competição, que ritmo? Que dinâmica? Que atitude? E falava também na preparação do jogo, acreditando que o F.C.Porto sempre que tem tempo, o prepara bem.
Bem, o ritmo não sendo lento, não foi intenso, não foi um daqueles jogos de cansar quem está a ver. É verdade que quando tinhamos bola e principalmente na primeira-parte, saíamos rápido, mas com pouca gente. Hulk esteve sempre muito sozinho e nem sempre servido como precisa. Não foi um Porto dinâmico, dominador, esclarecido. Não, foi um Porto perro, sem contundência atacante, trapalhão e atrapalhado, com atitude, é certo, mas, claramente, aquém das expectativas. Fica um sabor amargo, mais que o resultado, pela exibição. Não teve grande qualidade e não foi vistoso o futebol do Campeão. Não voltamos aos tempos dos jogos com o Olhanense, Apoel e Académica, mas regredimos em relação aos últimos jogos. Espero que se deva apenas à paragem e os 17 dias sem competição... Como não houve superioridade de uma sobre outra equipa e as oportunidades foram repartidas, o resultado é justo.

Notas finais:
Igualamos o record de Bobby Robson, 53 jogos sem perder, para o campeonato e somos líderes, embora possamos perder a liderança amanhã. Uma vitória daria um forte injecção de moral, o empate é um mal menor... Nada estaria ganho se tivessemos vencido, nada está perdido com o empate. Mas fica um certo sabor a frustração, isso não posso esconder.

Agora, que o clássico já passou, chegou altura de tomar decisões. O tempo urge... é preciso arrumar a casa. Entre outras coisas - resolver a situação de alguns jogadores que parecem já não contar... -, precisamos, hoje mais uma vez foi notório, de um bom avançado.

Relvado em muito mau estado, com a esperteza, saloia, de ter tinta verde a disfarçar a falta de relva...


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