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segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Ganhamos e a minha filosofia, é que se não podemos ganhar a jogar bem, ganhemos a jogar menos bem ou até a jogar mal. Mas no jogo de ontem, tanto como a abébia que deu o golo do Estoril ou a pouca reacção na primeira-parte à desvantagem, preocupou-me a incapacidade da equipa do F.C.Porto para depois de se ter adiantado no marcador, controlar o jogo. Nunca soubemos ter bola - três toques, bola perdida; houve mais preocupação em destruir que construir; fizemos quase tudo em esforço; raras as jogadas com princípio, meio e fim; não fomos uma equipa personalizada; tivemos 20 minutos de intranquilidade, ansiedade, em que jogamos sobre brasas. Porquê, se tínhamos feito o mais difícil, se a equipa adversária foi obrigada a arriscar, a soltar-se, deixando mais espaço para jogar e aproveitar? Cansaço físico e mental, do jogo de quarta-feira? Pressão de ter de ganhar, para manter liderança e ser o jogo mil do Presidente? Se, por exemplo, contra o Rio Ave foi quase só controlar, sem procurar matar, ontem foi a incapacidade de controlar que me deixou a pensar e a falar sozinho. Obviamente, nada a apontar na atitude da equipa.

Entrevista de Pinto da Costa à Bola Branca da RR 

Bolas fora:
Rogério Azevedo, jornalista do panfleto da queimada, acompanhou Vieira quando o presidente do Benfica visitou Cabo Verde. Nessa ocasião aproveitou para ouvir várias pessoas, uma delas, Alberto, ex-lateral-esquerdo do Benfica, anos 70 do Século passado, conhecido pelo Alberto caceteiro - na final da Taça de Portugal época 1979/80 teve uma entrada para arrumar Frasco, mas teve azar e ficou ele em mau estado... Normal, nada a opor, se, como sempre acontece, o F.C.Porto não tivesse de vir à baila. Alberto caceteiro acha anormal um clube ganhar tanto e como diz que os dirigentes do F.C.Porto não vieram de outro planeta - facto confirmado pelo Azevedo! -, conclui que só pode ser por manobras extra futebol. Ora, se o Rogério fosse um jornalista sério e não babasse anti-portismo, no mínimo, tinha o dever de lembrar a Alberto caceteiro que nestes anos todos de hegemonia do F.C.Porto no futebol português, o grande clube nortenho conquistou SETE troféus internacionais, incluindo duas Taças dos Campeões Europeus, coisa de somenos, como se sabe, contra ZERO do clube do caceteiro. Mas seria pedir muito ao Rogério...aqui e não só, tinha mostrado a sua verdadeira dimensão. Nas entrevistas o jornalista do panfleto da queimada é sempre conivente com aqueles que tentam tirar mérito aos sucessos do F.C.Porto.

Delgado, esse excremento do jornalismo português, é sempre muito lesto a criticar e atacar Pinto da Costa. Mas nem perante uma marca de excepção, um feito notável e ao alcance de muito poucos - mil jogos no campeonato -, o freteiro rasca e vendido, foi capaz de dizer nada em abono do dirigente mais carismático e com maior currículo do futebol português.
Um homem é um homem, um freteiro com calo no cu como o macaco, é um freteiro com calo no cu como o macaco.

Paulo Futre em mais um artigo muito interessante, ver aqui e que vou passar a publicar semanalmente, estabelece um paralelismo entre o Atlético de Madrid nos tempos de Gil e Gil e o Sporting e aconselha Godinho Lopes a ter calma. Compreendo a ideia do Paulinho, mas acho que não adianta. Quando um clube chega ao ponto de contestar a nomeação de um árbitro, para um jogo da equipa B; ou vê Dias Ferreira dizer que há uma actuação, exterior, para acabar com o clube, aqui; os avisos de Futre caem em saco roto. A cultura calimera está muito solidificada e não é possível mudar

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