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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


Após várias semanas de interrupção, pelo adiamento do jogo frente ao Vitória de Setúbal, a pausa de Natal e a Taça da Liga, regressa o campeonato, Liga Zon /Sagres, com o F.C.Porto a defrontar o C.D.Nacional. Se nos lembrarmos do que aconteceu nos dois últimos jogos, ambos na Choupana, para a Taça de Portugal, vitória por 3-0 e Taça da Liga, vitória por 2-0, frente à equipa madeirense, podemos ter tendência a pensar que vamos ter facilidades, não precisaremos de muito para conquistar os três pontos, podemos começar a olhar para os dois jogos seguintes, ambos muito importantes - mais o de domingo dia 13 frente ao Benfica para o campeonato, como é óbvio, que o de quarta-feira com o Vitória sadino para a Taça da Liga. Nada mais errado, se formos por aí. Primeiro, porque não há jogos iguais; segundo, porque o Nacional, diz a história, causa-nos mais problemas no nosso estádio que no seu; terceiro, porque não ninguém dá nada de barato e a equipa de Manuel Machado vai apresentar-se diferente, para melhor. A equipa insular tem qualidade e com o tempo, obviamente, só pode melhorar. Portanto, concentração absoluta, atitude, qualidade de jogo, procurar, desde o minuto inicial, a vitória e não relaxar enquanto não estiver garantida. Aproxima-se uma fase importante da época e qualquer deslize nesta altura pode ser a morte do artista.
Vamos Porto, vamos lá entrar no novo ano com o pé direito.

O árbitro é Rui Costa, auxiliado por João Santos e Bruno Rodrigues

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Fabiano;
Defesas, Danilo, Abdoulaye, Otamendi, Alex Sandro e Mangala;
Médios, Lucho, Moutinho, Defour, Fernando e Castro;
Avançados, Sebá, Dellatorre, Kelvin, Jackson, James, Varela.

Equipa provável:
Helton, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro, Fernando, J.Moutinho e Lucho, Varela, Jackson e James.
 
Por força das circunstâncias, e até por ter uma jornada em atraso, este torna-se o jogo mais importante da época?
É o jogo mais importante da semana! Queremos a vitória e somar os três pontos, é essa a importância que o jogo tem.

Terminou o jogo com o Estoril sem Jackson e com Varela como avançado centro. O FC Porto precisa, face a uma época desgastante, de contratar mais um avançado?
O FC Porto tem o Kleber, mas ele está lesionado. No jogo com o Estoril sentimos que o Jackson não estava nas melhores condições e não arriscámos. Estamos bem servidos se o Kleber estiver em condições: dois pontas-de-lança chegam, até porque podemos recorrer à equipa B. Pode acontecer algum ajustamento, mas estou satisfeitíssimo com o plantel que temos.

Falando sobre a possível entrada de Izmailov, considera-o uma mais-valia?
Só falo sobre jogadores que aqui estão. Ele está no Sporting, pelo que não comento.

Já há até nomes para eventuais saídas envolvidas no negócio…
Nos jornais já saíram e entraram vários jogadores. Sei os que tenho no plantel, não posso falar sobre atletas de outros clubes.

Está preparado para perder algum jogador?
Essas situações são trabalhadas dentro do clube e não podem ser tratadas publicamente. O que digo, claramente, é que estou muito satisfeito com o plantel que tenho, desde que não haja lesões. Poderá acontecer algum ajuste, se o mercado o permitir, mas estou muito satisfeito com o meu plantel em termos de treino e de jogo e estamos preparados para a luta.

Exceptuando o trio habitualmente titular no ataque, apenas Kelvin está disponível, devido às ausências de Iturbe e Atsu. Isso não é curto para as exigências?
O que posso dizer de forma mais honesta é que neste momento é curto, pela lesão do Kleber e pela ida do Atsu para a Taça das Nações Africanas e do Iturbe para a selecção argentina. São menos três atacantes, isso é um facto, mas é uma situação pontual. O Kleber não tem nada de tão grave como aquilo que tenho lido. O Kelvin tem qualidade e aguarda espaço e um momento para aparecer. Para além disso, temos possibilidade de recorrer à equipa B, que tem jogadores a despontar. Temos a oportunidade de lhes dar espaço e valorizar o seu trabalho.


Espera que o Benfica vá ter dificuldades no Estoril?
O Estoril é uma equipa organizada, com qualidade e é um campo difícil. Não posso controlar os jogos dos adversários, temos é de ganhar o nosso jogo, que nos vai dar muito trabalho. Temos de estar concentrados e não podemos facilitar, porque o Nacional vai criar-nos dificuldades. Temos de ter qualidade, entreajuda, solidariedade e carácter. Teremos a ajuda da massa associativa, que, no primeiro dia do ano nos deu um sinal de que acredita e está connosco. Foi um sinal de carinho que mexeu connosco e seria bom retribuirmos esse carinho já frente ao Nacional. Todos juntos, conseguiremos ultrapassar o obstáculo.

Como treinador do FC Porto, diverte-se a ler jornais?
A experiência do ano passado faz-me ver a situação de forma diferente. Percebo que é preciso vender e tenho lido coisas sobre entradas e saídas de jogadores de que nem conheço. É algo normal, que faz parte da máquina futebol.

O mês de Janeiro é difícil para um treinador de futebol?
O ano passado tive muito mais problemas. Havia gente com expectativas muito altas e a focalização no trabalho era bem mais complicada. Agora, tenho uma equipa focada nos objectivos do clube, um plantel com objectivos colectivos e individuais bem definidos. Não sinto as influências do mercado.

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