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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


O clássico já lá vai, saímos por cima e com as aspirações reforçadas, se ganharmos o jogo em atraso e que se disputa na próxima quarta-feira. Mas antes do Vitória temos o Paços de Ferreira, equipa bem organizada, com um bom meio-campo, difícil, a sensação do campeonato e portanto, vai ser preciso um Porto de qualidade e que junte à qualidade, a atitude e o espírito que apresentou na Luz. Como já disse, mas reforço, tudo indica que este campeonato vai ser muito equilibrado, disputado até ao fim e ficará mais próximo de alcançar os objectivos quem for capaz de não perder pontos frente a estas equipas. Se no domingo fizemos o nosso jogo, mas também tivemos a preocupação de evitar os pontos em que o nosso rival é mais forte, frente à equipa da Capital do Móvel seremos obrigados a toda a despesa, teremos menos espaço, mais dificuldades, precisamos de ser mais rápidos, mais criativos, mais contundentes. Se for assim, como acredito que vai ser, teremos mais possibilidades de ganhar, manter bem no alto a confiança, a chama, continuaremos a trilhar o rumo certo.

O árbitro é Jorge Sousa, auxiliado por Bertino Miranda e por Álvaro Mesquita.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Fabiano;
Defesas, Danilo, Otamendi, Mangala, Maicon, Alex Sandro e Abdoulaye;
Médios, Fernando, Castro, Defour, Moutinho, Marat Izmailov e Lucho;
Avançados, Varela, Jackson, Kelvin, Sebá

Equipa provável: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro, Fernando, Moutinho, Defour e Lucho, Jackson e Varela

Antevisão de Vítor Pereira:
A confiança no nosso trabalho mantém-se igual. Espero que tenhamos os mesmos níveis de concentração que apresentámos no jogo anterior, independentemente do adversário ter sido o Benfica e agora ser o Paços de Ferreira. É uma equipa com qualidade, que está a fazer uma grande época, é bem orientada e tem bons jogadores. Estamos conscientes do valor do adversário e queremos chegar ao jogo e ganhá-lo

É importante somar os três pontos neste jogo e nos que vêm a seguir. O campeonato está competitivo e não alinho na ideia de que está mais fraco. Prefiro, porque acho mais correcto, reforçar a qualidade de quem está no grupo da frente e de quem tem perdido poucos pontos, como Paços de Ferreira, Rio Ave e Estoril. Prefiro realçar aquilo que de positivo a Liga tem evidenciado e não é fácil defrontar qualquer equipa do campeonato. Os treinadores portugueses são, do ponto de vista estratégico e mesmo com poucos recursos, capazes de organizar bem as equipas e criar dificuldades. Em qualquer estádio, num dia de pouca inspiração, se não tivermos a concentração correcta do ponto de vista competitivo estaremos a dar um passo no sentido de perder pontos. Não se pode facilitar minimamente neste campeonato.

Nesta profissão temos de estar preparados para lidar com a crítica e o elogio. Como líder de um grupo de trabalho que passou a semana inteira a preparar um jogo e a estudar formas de criar dificuldades ao adversário, eu e o próprio grupo temos o direito de ficar frustrados com erros que condicionaram o nosso esforço durante a semana. Disse o que me ia na alma para defender o grupo e acho que é minha responsabilidade fazê-lo. Acredito nos árbitros portugueses e no seu trabalho, mas houve erros concretos e factos que condicionaram o nosso jogo.  

Quero realçar a qualidade e serenidade com que o FC Porto disputou a partida e não quero condicionar o trabalho dos árbitros nem acredita que tal possa suceder. Porém, quem não se sente não é filho de boa gente.

Saí da Luz com a satisfação de ver a minha equipa igual a si própria, a crescer em termos colectivos, a jogar com personalidade e qualidade. Tenho respeito pelo trabalho que Jorge Jesus faz no Benfica. O Benfica jogou aquilo que o FC Porto permitiu, muitas vezes em profundidade e a partir do guarda-redes e dos centrais porque condicionámos a sua forma de jogar. Não quis faltar ao respeito a ninguém, mas há pessoas que interpretam as declarações sempre pelo lado negativo e pela maldade. Não foi por aí que quis ir

PS - A propaganda vermelha continua a bater até à exaustão na tecla que no Benfica-Porto, o F.C.Porto, para além dos golos, não teve mais nenhuma oportunidade,  ao contrário do clube do regime que teve uma, flagrante, por Cardozo. É a mentira, muitas vezes repetida, mais uma vez a funcionar e que parte de omissões graves, mas propositadas. Se como aconteceu e bem no lance do paraguaio do Benfica, o árbitro auxiliar tivesse ficado, como devia, com a bandeira em baixo, Defour tinha uma oportunidade tão flagrante como a de Cardozo. O mesmo poderei de dizer sobre o lance de Varela, embora no caso do Drogba da Caparica, mais descaído sobre a esquerda. Dizer, como dizem e não se cansam de repetir, que o Benfica teve a melhor oportunidade, é mentira! É desonesto! É má-fé! Ou melhor, é a lavandaria de que fala Rui Moreira no seu artigo.

Após a vitória em Coimbra, regressou a euforia e bazófia. É, como não me canso de dizer, se não fosse este F.C.Porto, o futebol português era um mar de rosas...

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