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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Pedro é limpinho, arranjadinho, está sempre nos trinques e tem jeito para a coisa. Como prova desse jeito,  teve o justo reconhecimento internacional e foi figura de destaque em dois importantíssimos acontecimentos no ano de 2012, um em Munique, capital da Baviera, outro em Kiev, capital da Ucrânia. Mas Pedro andava triste, amargurado, desiludido com os seus, que o culparam, injustamente - que diabo, ele até nem viu, o que toda agente viu...-, de uma festa que parecia garantida - meu Deus!, quanto dinheiro já tinha sido gasto a enfeitar o andor e em fogo de artifício... Ao vê-lo assim abandonado, nesse timbre pardacento, nesse seu jeito tão fechado, de quem mói um sentimento - obrigado Carlos Tê - os amigos, com o coração a sangrar, decidiram que tinham de fazer alguma coisa pelo filho do senhor doutor e da senhora doutora. Dito e feito, convidaram o ilustre personagem para jantar. No jantar e enquanto degostavam uns belos petiscos e o procuravam animar com frases, deixa lá, vozes de burro não chegam a Nyon; já sabes, é difícil seres prior na tua freguesia; és o maior e o resto é conversa da treta para enganar tolos que querem ser enganados; um dos amigos, soltou a frase: Pedro, dá-lhes palha! Burburinho na mesa, palha?, exclamaram em coro Pedro e todos os restantes amigos. Sim, palha!, da boa, daquela que eles gostam, a palha da quinta da queimada. Vais ver que é remédio santo. Pedro, acabado o jantar, foi para casa e matutava, palha, palha, dá-lhes palha... OK, é isso. Seguiu o conselho do amigo, deu-lhes palha, eles comeram, adoraram, gritaram que nunca tinham comido palha tão gostosa e perdoaram.
- Não peças escusa, Pedro; se eu dou segundas e terceiras oportunidades a toda a gente, porque não daria ao Pedro? Grande coragem, Pedro; voltaste a ser um dos nossos; Pedro, já és credível, tens de ser ouvido com atenção; viva o Pedro!
E assim, perdoado e amado, Pedro volta a ser candidato a regressar à ribalta já em 13 de Janeiro...


Já é uma tradição: no primeiro dia do ano é dia de treino do F.C.Porto no Dragão e à porta aberta. Ontem voltou a acontecer e mais uma vez os portistas acorreram em grande número e encheram a parte inferior, lado Poente, do magnífico anfiteatro portista. Cerca de 14.000 dragões, entre eles muitas crianças que são o garante do futuro, deram carinho, apoio, confiança para o resto da temporada. 
O meu particular amigo José Manuel Conceição, viu no Porto Canal e mal cheguei a casa já lá tinha um e-mail:
" Vila se cerca de 1600 adeptos do clube do regime no Seixal foi apelidado de mar vermelho e uma demonstração de força do Benfica, 14.000 portistas será o quê? Um Continente azul? Mas não queremos ser o mais maior, melhor, grande clube do mundo, pois não?
Olha, os tipos da ADoP - Autoridade Antidopagem de Portugal - apareceram para controlar vários jogadores portistas. Como prova que, ao contrário do que dizem, não sou má-língua, que fique claro, para mim, este controlo não tem nada a ver com o clássico que está já aí, mas é apenas rotina."

Zé Manel, os porcos da bola até queriam destacar os 14.000 no Dragão - ah,ah,ah,ah! -, mas num caso voltou a entrevista do freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, ao Kadaffi e no outro, Rascord é Rascord e ponto final. Como sabes, aproxima-se o clássico e como não lhes cabe um feijão no cu, toca a ressuscitar o Apito Dourado para dourar a pílula, tentar passar a mensagem que interessa, pressionar, condicionar. Já estamos habituados, não nos vamos deixar perturbar e no local próprio, daremos a resposta. Mas se Portugal fosse um país a sério, quem acusa os juízes que em sucessivos tribunais, ilibaram  Pinto da Costa, de fraude, tinha de se explicar, mas nesta república das bananas quem não tem autoridade moral para dizer nada, diz o que quer e ninguém o chateia. É o país dos fantoches, dos filhos e dos enteados, dos escutados e obrigados a explicarem-se e dos escutados que não foram obrigados a coisa nenhuma. Enfim, Portugal no seu melhor.


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