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segunda-feira, 6 de maio de 2013


O meu amigo Infinito Azul não gostou da prestação de Miguel Guedes no Trio D' Ataque de ontem, mas eu gostei bastante - as críticas do Infinito foram particularmente sobre os elogios a Jorge Jesus... E gostei bastante, principalmente a parte referente à vergonhosa e já aqui tratada, conferência de imprensa de João Gabriel, Gabi para os amigos. Miguel Guedes, como podem ver aqui, a partir do minuto 77, foi claro, conciso e muito objectivo. Fazendo bem o trabalho de casa e munindo-se de fotocópias ampliadas da capas do panfleto da queimada, Miguel Guedes demonstrou, sem margem para dúvidas, que Gabi e o Benfica, não têm nenhuma espécie de autoridade moral para falar, nem sobre arbitragens e muito menos sobre a forma como são tratados pela comunicação social. Mais, a intervenção foi tão bem conseguida que Gobern meteu os pés pelas mãos, ficou desorientado, confundiu alhos com bugalhos. Quando o avantajado paineleiro adepto do clube do regime, apenas tem como defesa o passado de jornalista de João Gabriel, passado de jornalista com créditos firmados, disse Gobern e que o levaram a conseguir o furo jornalístico de entrevistar Xanana Gusmão, na altura líder da resistência timorense, numa cadeia da Indonésia, para fazer a defesa do director de comunicação do Benfica, está tudo dito. Esse exemplo que Gobern citou como elogio à qualidade do jornalista João Gabriel, só devia funcionar como factor de uma maior responsabilidade, devia impedir Gabi de fazer os papéis vergonhosos e miseráveis que tem feito, enquanto responsável pela comunicação do clube da Luz. Ou agora alguém só porque no passado fez algo de importante, já lhe é permitido fazer e dizer tudo, inclusive insultar e denegrir, no caso, uma Instituição Centenária e o seu principal responsável? Não, não pode ser. Mas mais, o que se passou ontem no programa da RTP Informação e essa prestação de Miguel Guedes, levam-me dizer o seguinte: para mim, ficou demonstrado de forma clara e inequívoca, que sem trauliteirismo, populismo ou demagogia, faz falta no Porto Canal, sublinhe-se, canal gerido pelo F.C.Porto, um programa sobre futebol, onde, sobre muitos assuntos que envolvem o clube presidido por Pinto da Costa, alguém fizesse aquilo que Miguel Guedes fez ontem à noite no Trio D' Ataque.
Para mim, independentemente do que acontecer no final do campeonato, tão importante como as questões sobre treinador, plantel, estrutura do futebol, é saber o que vão ser os espaços do F.C.Porto no Porto Canal. Se tudo continuar na mesma, se se continuar a privilegiar, por exemplo, hora e meia com Futre, por mais simpatia que tenha e tenho pelo Paulo que é um bacano, em detrimento de espaços sobre o futebol portista, com gente atenta, descomprometida e sem medo de ser politicamente incorrecta, então e para mim, as expectativas que tinha quando a gestão do canal passou para o F.C.Porto, ficarão completamente defraudadas.

Nota cómica:
Passam hoje doze semanas que um tolinho com calo no cu como o macaco, diz que passaram doze semanas que o computador portátil do presidente dos árbitros e a polícia não fez nada.
Está visto, o que que liga ao tolinho, sou eu.

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