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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


Antes ainda recebemos o Atlético para a Taça de Portugal, mas e sem menosprezo pelo clube de Alcântara, todos os olhos já estão virados para o importante Benfica - F.C.Porto que vai ter lugar no fim-de-semana de 11 e 12 de Janeiro - nesta altura ainda não sei o dia e hora do jogo. E porque é assim, importa dizer alguma coisa. Aqui vai. Se há algo que tem caracterizado os confrontos entre águias e dragões nos últimos anos, é a forma corajosa, destemida, ousada e com espírito de vitória como o F.C.Porto tem enfrentado e Benfica na Luz. A postura dos dragões antes e durante os jogos na casa do Benfica, tem permitido aos azuis e brancos uma superioridade psicológica flagrante, superioridade que tem condicionado o melhor Benfica, ao ponto da equipa encarnada entrar receosa, descaracterizada, raramente jogar ao nível que está ao seu alcance. Como consequência e nos últimos sete anos - 4 com Jesualdo, 1 com André Villas-Boas e 2 com Vítor Pereira -, o F.C.Porto só por uma vez perdeu na Luz, curiosamente no célebre jogo do túnel e quando a equipa portista entrou a medo, receosa, sem a atitude que a caracteriza. Nem preciso de dizer mais nada, para todos concluirmos qual deve ser a forma como o conjunto de Paulo Fonseca deve entrar na Luz de sábado ou domingo a oito dias. Depois, até podemos empatar ou perder, não podemos é voltar a dar em Lisboa a imagem de Porto que pensa pequeno, apenas no pontinho, como aconteceu ontem em Alvalade. Ser Porto não é isso e podemos aceitar tudo, mas não nos peçam para aceitar que uma cultura que levou anos e anos a cimentar e que esteve na base de tantos e tantos sucessos, seja colocada em causa por alguém que na teoria fala em grandes exigências e fasquias altas, mas na prática pensa pequeno, contenta-se com pouco.

TVI e Pedro Sousa, pouca vergonha!
Ele saiu da Rádio Renascença para director de comunicação do Sporting com juras de nunca mais voltar ao jornalismo. Mas durou pouco tempo a jura, deu o dito pelo não dito e rapidamente regressou. Aparece num programa desportivo da TVI 24, num painel que prima pelo "rigor e isenção" - o mais conhecido é Eládio Paramés ministro da propaganda de Vale e Azevedo e chega rebos de José Mourinho - e fez ontem a narração do Sporting - F.C.Porto. Foi o fim da picada, o despudor não teve limites, foi o sportinguista fanático que nos entrou pela casa dentro. Foi o Pedro Sousa igual a si próprio, sem carácter, ética, deontologia, vergonha na cara. Não foi uma surpresa para mim, diz quem o conhece que ele é assim mesmo, tem um longo historial de coisas ainda piores, mas e que dizer da TVI? Não havia mais ninguém para fazer a narração do Sporting - F.C.Porto? Teve que avançar o ex-director de comunicação dos leões? Uma tristeza, mas é o pão nosso de cada dia neste país onde onde vale tudo, um Portugal cheio de vendilhões do templo, chico espertos, gente que vende alma ao diabo por dez mil reis de mel coado.

Ele estava lá, ele viu, ele chegou a casa e gritou: 
- Hoje não preciso de colocar pomada no calo, nem de tomar os comprimidos para azia crónica. Eu vi, não digo com estes olhos que a terra há-de comer, porque vou ser cremado, mas eu vi e depois ouvi, um Porto pequenino em Alvalade, a sofrer um domínio avassalador, a jogar para o pontinho, o speaker a tratar o F.C.Porto pelo nome de equipa visitante. Tal nunca tinha acontecido na era moderna, de Pinto da Costa, um Porto tão pouco... dragão - a consciência bem lhe gritava, não é verdade, na Luz e no tempo de Quinito, também foi 0-0 e foi bem pior, mas ele queria lá saber da consciência e explodiu: que felicidade!

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