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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014


Por que é importante, repito o que disse ontem: num relvado muito difícil, sem condições para jogar futebol, quanto mais bom futebol, frente e um Gil que é sempre complicado e pressionado pela vitória do Benfica pouco tempo antes de entrar em campo, o F.C.Porto ganhou e mais do que ganhar, fez um exibição bem agradável e equilibrada. É verdade que a primeira-parte foi melhor que a segunda, mas mesmo nos segundos 45 minutos nunca baixamos para um nível na qualidade de jogo aquém do que seria exigível. Controlamos, acabamos o jogo por cima, a equipa de Barcelos nunca arrebitou cabelo, nunca ameaçou verdadeiramente chegar ao empate. Não vejo os jogos do Benfica - excepção é quando joga frente ao F.C.Porto -, portanto não posso fazer comparações, mas diz um amigo que não perde nada, fizemos um jogo muito melhor que os vermelhos no mesmo campo e frente ao mesmo adversário.
Dito isto, como é óbvio, não é uma vitória frente a uma equipa inferior que nos vai levar a embandeirar em arco, pensar que já está tudo bem. Não, mas devemos aproveitar estas vitórias para ganhar confiança, moralizar, acreditar que é possível. Para isso é fundamental que o jogo de ontem não seja apenas um fogacho, a excepção que confirma a regra. Não, a partir de agora não pode haver retorno.
Se fizermos isso e não é pedir muito, continuaremos a pressionar, ficaremos com possibilidades de atingirmos o principal objectivo da época, o tetra. Tal como disse na época passada, sempre, mesmo quando alguns já não acreditavam, digo agora: se nós fizermos a nossa obrigação e estivermos ali, tenho a convicção que podemos lá chegar. Mas se não for possível, se não formos campeões, que nunca fiquemos com o peso na consciência, de não termos feito o que devíamos, que nunca possamos dizer, olha se tínhamos ganho!...
Os próximos jogos são importantes para verificarmos se ontem foi o início de uma nova era no futebol portista. O tal click.

Herrera:
O jogo de Barcelos mostrou também que aqueles que já tinham feito o funeral a Hector Herrera, foram muito precipitados. Sem conhecer muito bem o jogador, vi nele coisas interessantes, antes e depois de começar a jogar no F.C.Porto: Herrera é um jogador rápido, vertical, com boa técnica, muito pulmão, que não se esconde, alguém que pode ser uma mais valia. Foi intermitente, cometeu alguns erros graves, mas também mostrou coisas interessantes. É natural, vinha de um futebol diferente, precisou de se adaptar a uma nova e mais exigente realidade. Mas mais que tudo, Herrera precisava de jogar e jogar, para poder mostrar valor e serviço. Não é entrando hoje e saindo amanhã; jogando 20 minutos hoje e amanhã na equipa B, que um jogador se afirma, pior ainda se a equipa não está bem e com isso a integração de quem chega de novo é mais complicada. Como já disse e repito, para se avaliar um jogador ele precisa de jogar vários jogos seguidos, ter a confiança de quem dirige, saber que se falhar não vai ter sobre ele o cutelo que o condena à saída da equipa. Viu-se, quando o campeão Olímpico pelo México teve a oportunidade de jogar vários jogos seguidos, como o rendimento subiu claramente e neste momento penso que ninguém duvida que Herrera tem lugar, a 8, na equipa do F.C.Porto e que com ele a dinâmica do meio-campo é diferente
 

Para a APAF com amor:
OK, mesmo coberto de razão, António Salvador excedeu-se, foi longe de mais nas críticas a Olegário Benquerença. A APAF reagiu, mas porque fica calada quando um vice-presidente do Benfica, Sílvio Cervan o "senador pateta", coloca em causa a honestidade dos árbitros Jorge Sousa e Hugo Miguel? Aí, nada, niente, nicles, assobia para o lado.

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