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sábado, 30 de março de 2024


No regresso ao campeonato depois da paragem para as selecções e frente a um adversário que nesta época, em três jogos frente ao FCP, ganhou dois e perdeu um, os Dragões entraram com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson e mal no jogo.


Logo aos 7 minutos uma asneira de Francisco Conceição, em vez de passar preferiu fintar, perdeu a bola, contra-ataque do Estoril, valeu o milagre de Diogo Costa. Aliás, o lado direito dos azuis e brancos era um passador, João Mário era batido com facilidade.
Portistas com dificuldades em entrar no jogo, frente a um equipa bem organizada defensivamente, agressiva na pressão e rápida na transição.
Se de um lado as coisas não saíam, do outro era igual, embora Wendell melhor que o lateral do lado contrário.
O primeiro lance de algum perigo dos Dragões só aconteceu ao minuto 24, Wendell para uma defesa difícil do guarda-redes dos canarinhos.
Os jogadores de Sérgio Conceição preferiam andar com a bola que soltar a bola. Pepê era o expoente máximo. Era preciso mais rapidez a pensar e executar.
Aos 28 nítida sensação de golo, o remate de Alan Varela foi desviado por um defesa e passou muito perto do poste.
O FCP já tinha muita bola, dominava, mas tinha dificuldade em encontrar espaços. Quando teve, o que desperdiçaram Evanilson e Chico Conceição...
Numa saída rápida do Estoril, cartão amarelo bem mostrado a João Mário.
Com o FCP instalado no meio-campo adversário, que raramente saía de trás,  faltava encontrar o caminho da baliza. Fundamental simplificar em vez de complicar e afunilar, não ter cerimónia na hora de rematar.

O jogo chegou ao intervalo com o resultado em branco, resultado que castigava a inoperância dos portistas no último terço.

O FCP demorou a entrar para a segunda-parte e entrou com o mesmo onze. E parecia com pressa de chegar à vantagem.
Galeno tentou e não conseguiu, mas os azuis brancos pressionavam, mas a primeira grande oportunidade foi do Estoril. Culpa do incompetente do árbitro, António Nobre de seu nome, que não assinalou duas faltas claras a favor do FCP.
O jogo estava partido, os azuis e brancos não recuperavam rápido, os da Linha aproveitavam e saíam rápido para o ataque.
Ao minuto 58 Mangala derrubou Francisco Conceição na área, árbitro assinalou penálti, o VAR mandou o árbitro ir ver e reverteu. Isto é mais um sinal que o FCP não é respeitado, pior, é gozado.
Para tudo ficar pior, um passe na queima de Otávio para Diogo Costa, má abordagem deste, jogador do Estoril ficou com a bola, o guarda-redes derrubou-o, foi expulso, FCP com 10. Saiu Galeno para a entrada de Cláudio Ramos. Do livre, golo do Estoril. Isto é, de um possível 0-1, passamos para um 1-0.
A perder e com menos um, o FCP foi à procura do empate, correu riscos.
Um disparate duplo, Wendell e Otávio, só não deu golo por acaso.
Aos 76 saíram Alan Varela e João Mário, entraram Jorgie Sánchez e Iván Jaime.
Um Porto só com coração, à beira de um ataque de nervos, só fez asneiras.
Ao minuto 85 saíram Nico e Pepê, entraram Eustaquio e Namaso.
Francisco Conceição, nervosíssimo, foi expulso, segundo amarelo, Dragões com nove e completamente desorientados.
Otávio só não veio para a rua porque não calhou. Veio um defesa do Estoril, Vital e bem, derrubou Namaso que ia ficar isolado.
Até final, incluindo 10 minutos que foram 13, nada de relevante se passou.
Melhor, já com o jogo terminado, Pepê foi expulso.

Resumindo, uma arbitragem, mais uma, com clara influência no resultado, mas sinais dos tempos. Enquanto na Luz se marcaram penáltis por simulações claras e o VAR fica calado como um rato, hoje no António Coimbra da Mota um penálti claro que o árbitro assinalou, foi revertido pelo VAR.

Tenho dito e repetido, o FCP perdeu força, poder, influência, mais que temido, deixou de respeitado, é gozado como se viu hoje.

Um árbitro nobre, que sempre que arbitra o FCP prejudica claramente os portistas e uma nomeação à la carte de um Conselho de Arbitragem de seriedade intocável - Jorge Nuno Pinto da Costa dixit -, acabou definitivamente com as aspirações do FCP chegar aos lugares da frente.

Também é preciso dizer e sem qualquer hesitação, até ao lance que virou o jogo de pernas para o ar, o FCP tinha a obrigação de fazer muito mais. São três derrotas com o Estoril numa época. São derrotas a mais.

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