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terça-feira, 22 de julho de 2014


Como não me canso de dizer, as grandes equipas constroem-se a partir de trás, uma boa defesa à frente de um guarda-redes de qualidade, é muito importante, a partir daí tudo fica mais fácil. Esta pequena nota serve para dizer o seguinte: até podemos vir a ter uma defesa que dê problemas, mas dizer que vai residir no sector mais recuado o calcanhar de Aquiles do F.C.Porto 2014/2015, a partir do jogo frente ao Genk, é um exagero, uma análise prematura, é ver a árvore e não enxergar a floresta. Fazer críticas à defesa, esquecendo que nem a defesa mais segura e coesa do Mundo, resiste a erros individuais grosseiros, omitindo que estamos no início da época e ainda faltam jogadores; ignorar que uma equipa tem de começar a defender lá à frente; tem de ter um meio-campo que filtre; as compensações têm de funcionar; não podemos ter só artistas que jogam com a bola no pé e não reagem à perda, nem ajudam nos equilíbrios da equipa; é tentar enganar incautos, procurar abrir trincheiras para confundir os menos atentos. Se uma equipa não funcionar como um bloco, com a pressão a começar logo nos avançados; se os alas deixarem os laterais subirem sem oposição; se no sector-intermediário só for composto por artistas incapazes de marcar e recuperar bolas; a defesa vai sofrer, vai ter de aguentar com avançados embalados, jogadores adversários  a terem tempo para pensar e executar à vontade, a bola vai aparecer nas costas, nos espaços mais difíceis para os centrais e laterais e aí, nem os Hummels nos safavam.

Vamos F.C.Porto, os vendilhões chiam, mas a caravana do Dragão passa.
Os analistas de pacotilha perderam completamente a noção do ridículo e com a má-fé que os caracteriza  todos os dias saem a terreiro contra a política de contratações que o F.C.Porto leva a efeito neste início de temporada. Por exemplo, o OMO lava mais branco Serpa, o director, entre aspas, do panfleto da queimada, fala em poço de petróleo. Este e outros que na época passada tanto exaltaram Vieira, Vieira que, finalmente, casa arrumada, ia a postar no futebol, agora não conseguem disfarçar o incómodo que lhes provoca o novo Porto. Compreende-se. Depois de falarem e apostarem todas as fichas no fim de ciclo do F.C.Porto e o nascimento de uma nova hegemonia, agora vermelha, no futebol português; esquecendo o histórico de mais de 30 anos e a forma como o Dragão reagiu após 2009/2010 - que Diabo, não vai tanto tempo assim...-, a pandilha tudo faz para lançar a confusão, mesmo que seja à custa de análises que de tão ridículas e surreais, deviam cobrir de vergonha quem as produz. É o poço de petróleo; são os empréstimos, quando apenas um foi sem opção de compra; é Jackson que está de saída e por 30 milhões, quando em 5 de Junho já era sabido que só pela cláusula ou muito perto disso o colombiano sairá; é a pressão de ganhar, como se no F.C.Porto a pressão seja coisa nova, só vá existir nesta época e Lopetegui seja diferente dos outros treinadores que serviram o melhor clube português; etc. e tal.

Meus amigos, não futebol não há garantias de vitórias antecipadas, mas estamos a percorrer o caminho certo. Vê-los tão preocupados connosco, incapazes de disfarçar a preocupação, com ataques de azia que nem uma caixa de Kompensan resolve, ao mesmo tempo que vão dando cambalhotas e fazendo números de contorcionismo que nem os melhores contorcionistas seriam capazes de executar, a mim, dá-me um grande gozo!

A transferência de James para o Real Madrid - dizem que por 80 milhões -, para além da compensação que vai dar ao F.C.Porto - perto de 1,2 milhões -, enche-nos de orgulho. Foi na Nossa Universidade que se formou, foi mais um negócio excepcional que o F.C.Porto realizou.
Pinto da Costa ri-se baixinho, o outro cora de vergonha
Ah, já me esquecia: sem ajuda de um fundo, nunca o F.C.Porto teria contratado James Rodríguez.

Estás enganado, Miguel Sousa Tavares, o filho pródigo não vai regressar em força. Os portistas têm memória de elefante.

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