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sábado, 9 de agosto de 2014


No último jogo do estágio em Inglaterra e da pré-época, o próximo já é a valer, o F.C.Porto defrontou o West Bromwich Albion no seu estádio The Hawthorns e venceu com toda a naturalidade, mostrou que está no bom caminho, deu mais um passo em frente. 

Na primeira-parte e tirando os minutos iniciais em que esteve a ver como como paravam as modas, o F.C.Porto passou a dominar totalmente o jogo. O conjunto de Lopetegui teve muita posse, dinâmica, circulou bem e como corolário de toda essa superioridade, chegou à vantagem por Casemiro que encostou um canto de Tello. Em vantagem e sem o WBA criar perigo, mostrar capacidade para fazer alguma coisa de relevante, os dragões continuaram por cima, a ser donos da bola e do jogo. Mas porque sentiam que eram melhores, abrandaram, alguns descomprimiram, passaram a não fazer as melhores opções e os ingleses sem fazerem muito por isso foram aparecendo mais à frente. Primeiro desperdiçaram um erro grosseiro de Alex Sandro que André Fernández resolveu, mas depois, aos 45 minutos, num canto, chegaram ao empate, em mais um erro, defesa e guarda-redes incluído - é verdade que Andrés Fernandez pareceu bloqueado, mas tinha de se soltar, não pode sofrer um golo numa bola claramente na sua zona de acção. Aproveito para fazer já  análise ao ex-Osasuna. Um jogo é pouco, mas hoje demonstrou as mesmas virtudes e defeitos de Fabiano. Rápido a reagir e a tapar a baliza, no canto ficou nas covas...
Assim, numa primeira-parte em que foi muito melhor, por culpa própria, o F.C.Porto não foi para o intervalo em vantagem.

Se para o início de jogo Lopetegui tinha escolhido: Andrés Fernández, Danilo, Maicon, Reyes e Alex, Casemiro, Herrera, Óliver, Brahimi, Jackson e Tello, para a segunda-parte ficaram no balneário, Casemiro, Óliver e Tello, entrando para os seus lugares, respectivamente, Rúben Neves, Quaresma e Adrián. Mais tarde saíram Jackson, Brahimi, Danilo, Alex e Herrera, entraram, Ricardo, Quintero, Evandro, Josè Angel e Sami. E houve mais Porto.
Entrando a simplificar em vez de complicar, a equipa hoje mais uma vez de rosinha - os ingleses gostaram, temos que aproveitar...-, foi à procura do golo com determinação, conseguiu boas jogadas pelos flancos e numa delas, Quaresma fez o que deve fazer: centrou com conta peso e medida para o segundo poste e Jackson lá estava para cabecear e marcar o segundo, iam decorridos apenas 6 minutos da etapa complementar. Como o terceiro veio logo de enfiada, 54 minutos, agora com o cruzamento de excelência a ser de Alex Sandro para Cha Cha Cha marcar um golo de bandeira e após uma belíssima troca de bola, o jogo ficou decidido. Daí até ao fim, o F.C.Porto, embora baixando de intensidade, foi sempre a melhor equipa, jogou no campo todo, atacou tanto pelo meio como pelas laterais, teve algumas jogadas muito interessantes, mas não concretizou. Foi pena, porque a superioridade portista justificava mais um ou dois golos.
 
Uma nota crítica:
Não podemos, sob pena de virmos a ter alguns dissabores, estarmos a dominar claramente o jogo, a ser notoriamente superiores ao adversário, adversário que raramente incomodou a nossa baliza e depois cometer erros primários, ter desconcentrações inadmissíveis, sofrer golos como o que sofremos hoje. Mais a sério isso pode custar caro, é um problema que já vem de trás, mas tem de terminar.

Um elogio:
Para os adeptos do F.C.Porto e foram muitos, aqueles que estiveram hoje no The Hawthorns a apoiar.

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