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quinta-feira, 2 de outubro de 2025



Depois de uma vitória em Arouca que representou muito mais que a conquista dos três pontos e antes do importante clássico do próximo domingo frente ao Benfica, no regresso da Liga Europa, 2ª jornada, o FCP defrontou e venceu os sérvios do Estrela Vermelha de Belgrado por 2-1 e segue invicto.

De início Francesco Farioli fez entrar Diogo Costa, Martim Fernandes, Bednarek, Prpic e Zaidu, Pablo Rosario, Rodrigo Mora e Eustáquio, William Gomes, Deniz Gül e Alarcón, oito alterações em relação à equipa que começou o jogo em Arouca, o FCP entrou a ter bola, circular bem, mas faltava alguma acutilância no ataque. Até que aos 7 minutos, William solicitou Deniz Gül, este rodou sobre o defesa, foi agarrado, penálti que o brasileiro transformou. Dragões na frente do marcador. Porto bem no jogo. embora às vezes complicasse. Deniz Gül perto do 2°. O Estrela Vermelha ia procurando reagir, aos 21 minutos hesitação de Diogo Costa podia ter custado caro. Estavam melhor os sérvios, portistas com algumas dificuldades em sair. Passes e opções erradas, não ajudavam. Arnautovic deu uma cotovelada em Prpić que ficou a sangrar. 
Rodrigo Mora sozinho, mas de ângulo difícil, quis fazer golo, falhou. De seguida numa recuperação defensiva levou amarelo. Não estava feliz o jovem portista. Do livre, bola metida na área, corte,  Alarcón adormeceu, reagiu tarde, golo do Estrela Vermelha. Dragões perderam concentração, qualidade de jogo. 
Num lance em que perdeu uma bola fácil, Zaidu lesionou-se, mas recuperou. FCP num período complicado, muitos passes errados, muito lento a definir. Uma bola perdida por Pablo Rosário podia ter tido consequências. 

O intervalo chegou com as equipas empatadas, resultado que se aceitava. A equipa de Francesco Farioli começou por prometer muito, mas durou pouco tempo essa promessa. Mesmo sendo natural, era uma equipa nova, que nunca tinha jogado junta e por isso tendo essa atenuante, se alguns jogadores simplificassem, em vez de complicar, tudo podia ser melhor.

Para a 2ª parte o técnico do FCP meteu Alberto Costa e Froholdt e tirou Bednarek - passou Pablo Rosário para central - e Martim Fernandes. 
Pablo Rosário estava como defesa, mas saía para o ataque, criava problemas atrás.
Porto não entrou bem. Eustaquio e Mora não acertavam uma.
William muito perto do golo. Os sérvios também.
Aos 61 minutos saíram William e Alarcón entraram Borja Sainz e Pepê.
Mas o futebol do FCP não fluía, o ritmo era lento e havia muita precipitação no último terço. Era preciso acalmar, jogar simples, definir bem, mas havia gente apostada em definir mal. Zaidu estava num daqueles dias em que só fazia asneiras e pior, colocava a equipa em perigo em cada asneira que fazia. Era o Zaidu que tira do sério até o adepto mais calmo. 
Aos 72 minutos saiu Deniz Gül e entrou Gabri Veiga.
O FCP dominava, tentava, mas criava poucas oportunidades, faltava gente na área. Estava o jogo assim, o empate parecia subsistir, quando em cima do minuto 90, um contra-ataque mortífero do FCP, bola metida por Gabri Veiga nas costas da defesa, Pepê isolado, assistiu Mora que só teve de encostar e colocou os Dragões na frente.

O jogo terminou com a vitória justa do FCP. Mas numa noite onde mesmo com a revolução operada e por isso com todas as atenuantes, houve jogadores que perderam uma grande oportunidade para dizer ao treinador que merecem ser titulares.
De qualquer maneira, o objectivo de poupar e ganhar foi atingido e o FCP segue com dois jogos e duas vitórias na Liga Europa.
  
Agora é descansar e pensar no Benfica, esse sim, um jogo em que não se pode poupar ninguém e é fundamental estarem todos concentrados. Porque quando se está concentrado decide-se melhor, porque é importante ter cabeça fria, não reagir a provocações ou más decisões.

PS - Citando o meu amigo Adriano Freire:
Grande semana europeia para as equipas portuguesas. 4 vitórias. Duas a valer 3 pontos e duas morais.

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