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sábado, 22 de novembro de 2014


O enviado especial do Dragão até à morte já me tinha dado nota do sucesso que a visita de uma delegação do F.C.Porto, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa, está a fazer a Angola. Mas como ele é suspeito... nada como pôr os angolanos a falar e graças à ajuda do José Carlos que me deu a dica, deixo o editorial do jornal de Angola, ao mesmo tempo de dou conta que enviei um e-mail ao Provedor do Telespectador da RTP a mostrar o meu desagrado por a visita não ter tido nenhum eco na televisão pública.
Como diz Pinto da Costa:
"É agradável, direi mesmo que é reconfortante, a esta distância, ainda que num país amigo e irmão, possamos sentir que o FC Porto é aqui mais apreciado e amado do que em muitos sítios de Portugal"

Editorial do Jornal de Angola
«Uma embaixada do Futebol Clube do Porto está em Angola chefiada por Jorge Nuno Pinto da Costa, o presidente dos “Dragões”.
No campo desportivo, já registámos a grande vitória: uma das mais importantes instituições desportivas do mundo vai participar na formação dos jovens futebolistas angolanos, através de um protocolo de cooperação com a Academia de Futebol de Angola.
Este acontecimento mostra que em Portugal há quem passe rapidamente das palavras aos actos. Nem todos se ficam pelas boas intenções, por reuniões fastidiosas e promessas que saem da boca para fora e morrem logo a seguir nas gavetas de um qualquer ministério do Terreiro do Paço.
Jorge Nuno Pinto da Costa, com o seu proverbial sentido de humor, vincou isso mesmo. Em declarações à imprensa angolana, disse que se as relações e as realizações que delas decorrem, entre o F. C. Porto e as autoridades angolanas, tivessem igual expressão no poder político e económico de Portugal, os dois povos estariam hoje mais próximos e seguramente a viver muito melhor. Nós temos matérias-primas estratégicas que fazem muita falta ao desenvolvimento da economia portuguesa e Portugal tem “know-how”, investigação e quadros especializados que podem suprir de uma forma eficaz e célere as nossas carências mais gritantes.
Tudo isto é verdade e tão visível que ninguém contesta. Mas a dimensão afectiva é ainda mais importante. A inteligência emocional precisa de afectos e de memórias, de caminhos percorridos lado a lado, de projectos comuns que reforcem os laços entre dois povos que se conhecem e convivem há 500 anos. O presente só faz sentido se formos capazes de criar relações mais duradouras e justas, que vão suportar um futuro promissor e próspero para os dois povos.
Numa entrevista à rádio Luanda Antena Comercial (LAC), Jorge Nuno Pinto da Costa recordou o dia em que o Presidente José Eduardo dos Santos lhe pediu que localizasse em Portugal o seu treinador no F. C. Luanda, quando ainda era júnior e um dos mais promissores futebolistas angolanos. Esse gesto simples tem a grandeza do que liga angolanos e portugueses. Em primeiro lugar, o que significa no campo dos afectos. E depois, o que existe de positivo num passado que a dominação colonial inquinou, envenenou, mas não foi capaz de se erigir como um a muralha de frieza e distanciamento.
O F. C. Porto é um dos maiores clubes do mundo. Desde o tempo de Feliciano ou Baeta que dá cartas no campo da formação. Das escolas dos “Dragões” saíram alguns dos melhores futebolistas do universo do futebol. A cooperação que agora começou com a Academia de Futebol de Angola vai seguramente ajudar a fortalecer as bases do nosso meio futebolístico, cheio de talentos mas que precisam de orientação. São autênticos diamantes por lapidar.
A intervenção de técnicos qualificados do F. C. Porto é fundamental para transmitir novos conhecimentos aos técnicos angolanos e dar novas perspectivas aos jovens atletas. A metodologia do treino nas camadas jovens é crucial. Nos escalões de formação é que se moldam os grandes atletas do futuro. Pelo percurso do nosso futebol sénior, é fácil perceber que a motricidade dos atletas foi descurada na fase inicial e que o treino específico falhou. Com a parceria agora estabelecida, esse quadro vai mudar. Só por isso, foi importante a visita a Angola da embaixada desportiva do F. C. Porto.
Mas há também o jogo dos afectos. Milhares de angolanos andam pelas ruas das nossas vilas e cidades com as suas camisolas “azuis à Porto”. O grande clube português tem entre nós muitos milhares de adeptos. Para esses, mas também para todos os desportistas angolanos, a visita a Angola da comitiva dos “Dragões” presidida por Jorge Nuno Pinto da Costa foi motivo de alegria e felicidade. O futebol continua a ser entre nós, o desporto das multidões. F. C. Porto, Benfica, Sporting e Belenenses continuam a ter muitos adeptos em Angola. Ainda que o emblema da “Cruz de Cristo” já não tenha ao seu serviço o grande Matateu, o seu irmão Vicente, ou Laurindo e Godinho, os nossos craques que foram jogar para Portugal.
A embaixada desportiva dos “Dragões” trouxe consigo e pela voz do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa o Portugal afectuoso, amigo e solidário que os angolanos gostavam de ver a todos os níveis e muito especialmente ao nível do poder político cujos actores se esforçam (e conseguem) para ensombrar as nossas relações fraternas, que todos queremos ver mais estreitas e fortes. Mas temos a certeza de que um dia, de Portugal só vão chegar bons ventos e a amizade contagiante e afectuosa que a embaixada dos “Dragões” agora nos trouxe. O tempo vai acabar por fazer vir ao de cima, o bom senso e a inteligência.»

Notas finais:
É tão fácil dizer nesta altura que André André não devia ter saído do F.C.Porto... Será que Paulo Teixeira Pinto viu algum jogo do agora jogador do Vitória Sport Clube, quando ele, com 18 anos, servia os Dragões? De certeza que não... caso contrário teria de levar para o campo da má-fé e não quero.

Ainda bem que a pobreza de espírito não paga imposto...
Se no pensamento do pobre de espírito e triste calimero, José Eduardo, em vez de Luís Filipe Vieira estivesse Jorge Nuno Pinto da Costa, seria a mesma coisa, o que pensa a maioria dos benfiquistas é o mesmo que pensa a maioria dos portistas, sobre a questão da "união" Benfica/Porto para a Liga. Mas o pobre de espírito, como escreve num jornal vermelho e para agradar aos benfiquistas, nada como fazeu uso do mais primário anti-portismo e agitar o velho e estafado papão do F.C.Porto mau da fita.
Há gente que se não existisse o F.C.Porto já se tinha suicidado.

Basquetebol, Dragon Forte 98 - Guifões 39.
Andebol, Taça EHF, F.C.Porto 29 - Ademar León 24.
Hóquei, Vendrell 7 - F.C.Porto 9. 
Na moquinha estávamos a perder 7-3 a 9 minutos do fim, viramos para 9-7

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