segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Bagão Félix, o nosso bem conhecido papa-hóstias e o seu colega benfiquista e também nosso conhecido, freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, pelos vistos andam muito incomodados e preocupados pelo facto do árbitro Bruno Paixão há muito tempo não ser nomeado para jogos do F.C.Porto. Sabendo-se o quão Bruno é azarado, digamos assim, em prejuízo do F.C.Porto, compreende-se a preocupação do papa-hóstias e do freteiro. Mas não deviam. Primeiro, não é uma originalidade. O árbitro Pedro Henriques depois de ter invalidado um golo ao Benfica nos últimos minutos do jogo frente ao Nacional, disputado em 22 de Dezembro de 2008, foi apertado, junto com os seus auxiliares insultado de ladrões, gatunos e filhos da pu... pelo capitão do Benfica, na altura Nuno Gomes, viu o delegado da Liga ser cego, surdo e mudo à pouca vergonha, que se passou no túnel da Luz, nunca mais apitou o clube do regime, desceu de divisão, foi obrigado a abandonar a carreira. Também Olegário Benquerença após o célebre Benfica-F.C.Porto - o tal da bola que eles teimam ter entrado na baliza de Baía, mas que não há uma única imagem que o prove -, mesmo sendo impossível ao árbitro analisar se a bola entrou ou não, foi estigmatizado, esteve uma eternidade sem arbitrar o Benfica; o mesmo se tendo passado com Pedro Proença após o golo de Maicon na Luz. Segundo, se a não nomeação de Bruno Paixão para jogos do F.C.Porto não tem consequências na verdade desportiva, já a constante nomeação de árbitros que são manifestamente azarados, para usar a mesma terminologia que usei em relação ao árbitro do histórico, pela negativa, Campomaiorense-F.C.Porto, por exemplo, João Capela ou Manuel Mota, esses sim azaradamente, subvertem a verdade desportiva, como o recente Benfica-Gil Vicente é elucidativo.
Resumindo e concluindo, se os comentários do papa-hóstias merecem alguma tolerância, é adepto e mesmo com as responsabilidades na sociedade que tem, pode-se perdoar, já ao freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, apesar de saber-se que faz jornalismo com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão, exige-se algum recato, que não dê tanto nas vistas no seu fundamentalismo vermelho.
Às vezes leio e oiço coisas sobre o médio do F.C.Porto, Casemiro, que me dão uma enorme vontade de rir. Fala-se de Casemiro como se ele já estivesse na casa dos 30 anos, na fase final de carreira, como muito pouco para dar, portanto, um jogador facilmente descartável. Ora, não é assim! O jovem internacional brasileiro tem apenas 22 anos. E como tem talento e potencial, uma grande margem de progressão, limando algumas arestas, Casemiro tem tudo para crescer numa posição onde raramente tinha jogado, tudo para ser um médio de referência... no F.C.Porto ou num patamar superior, por exemplo no clube ao qual ainda está ligado, o Real Madrid. Oxalá seja possível mantê-lo na próxima época no Dragão.
Decorem bem estas duas palavras: pragmático e pragmatismo. Vão ouvir e ler muito sobre elas daqui até finais de Maio.