Que o F.C.Porto tem crescido a nível nacional e internacional, há cada vez mais portistas neste cantinho à beira-mar plantado, nas ilhas e espalhados por esse mundo fora, só não vê quem é cego ou está de má-fé. Um bom exemplo desse portismo crescente são os portistas de Aljustrel, no Alentejo profundo e que podem ver nesta reportagem. Esta gente que manifesta com orgulho o seu amor ao F.C.Porto, em zonas em que os Dragões são claramente minoritários, deve ser apoiada e incentivada, por isso esteve bem o Porto Canal, no programa Azul e Branco, em mostrar a raça e a chama destes adeptos portistas. Como um dos meus lemas é, faz qualquer coisa pelo F.C.Porto, nunca fiques à espera do que o F.C.Porto pode fazer por ti, não faço mais que a minha obrigação em destacar esta gente que tão longe do Porto exalta a sua paixão pelo azul e branco, grita bem alto o seu amor ao F.C.Porto... porque o portismo não se apregoa, pratica-se.

Ainda sobre o jogo de ontem:
É óbvio que não esteve tudo bem na vitória, com goleada, na exibição do F.C.Porto no jogo de ontem em Barcelos frente ao Gil Vicente - dou de barato o facto de ser muito raro haver equipas que façam exibições perfeitas. A entrada em jogo foi adormecida, os primeiros 20 minutos maus, alguma displicência nas abordagens defensivas, tendência para complicar e com isso emperrar no meio-campo, faltou dinâmica, largura, profundidade, mais gente na frente. Apesar do mérito dos pupilos de José Mota, faltou Porto nos 20 minutos iniciais. Mas depois desse período a equipa melhorou a olhos vistos, passou a dominar, o Gil desapareceu, os ataques sucederam-se, o perigo era constante junto à baliza de Adriano, o golo adivinhava-se, surgiu com naturalidade. Na segunda-parte praticamente só deu Porto, os Dragões marcaram mais 4 golos, podiam ter marcado outros tantos. E se é verdade que a expulsão de Jander facilitou, o F.C.Porto já ganhava e já era manifestamente superior contra 11.
Portanto, tudo somado, algumas coisas más, já disse quais e acrescento mais dois exemplos: as constantes desconcentrações de Alex Sandro que assim nunca será o lateral que o seu talento e potencial perspectivam; Casemiro tem de pensar e executar melhor e mais rápido. Muitas coisas boas, Danilo, Óliver, Brahimi e Jackson, fizeram um excelente jogo e Fabiano estava lá quando foi preciso, numa exibição bem conseguida e com golos muito bonitos. Não ver no jogo de ontem nada de positivo na exibição portista, cavalgar só os aspectos negativos, não é sério e como tal aqui não tem cabimento. Para dizer mal, só ver defeitos, arranjar todos os pretextos para tirar mérito às vitórias e às exibições do F.C.Porto, já bastam os nossos inimigos. No Dragão até à morte não se branqueiam más exibições, como é exemplo bem recente o post do jogo frente ao Vitória de Setúbal. Mas também não se diz mal só por dizer e para demonstrar uma independência ridícula e que muitas vezes chega a ser patética.
Tenho dito.

Nota final:
O nosso "amigo" e jornalista do panfleto da queimada, Rogério Azevedo, é um castiço. Queria dizer que o nível da Liga é baixinho, baixinho, baixinho e para isso utilizou como argumento o facto do Gil Vicente ter chegado à 15ª jornada sem vitórias, disse ele, algo que só tinha acontecido com o Leixões em 1942/43, Olhanense em 1963/64, Vitória de Setúbal em 1994/95, Rio Ave em 1996/97 e União de Leiria em 2007/2008. Não sendo a 15ª  a última da primeira-volta, altura para um balanço, porque não a 14ª jornada? O efeito não seria o mesmo? Não, não seria. Na 14ª jornada, o fraquinho Gil Vicente tinha dado água pela barba ao mais melhor maior grande clube do mundo, perdeu gamadinho e não dava jeito. Assim, ficou para 15ª jornada, curiosa coincidência, o Gil foi goleado pelo F.C.Porto.
Podíamos viver sem os Rogérios deste país? Claro que podíamos... mas convenhamos, não era a mesma coisa!