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sábado, 3 de janeiro de 2015


Gil Vicente, último sem nenhuma vitória e a precisar de pontos como de pão para a boca e F.C.Porto, segundo a seis pontos do líder e por isso sem qualquer margem para errar, defrontaram-se em Barcelos, com os Dragões a conseguirem uma goleada, entrando com o pé direito no novo ano.

Com a equipa tipo, Fabiano, Danilo, Maicon, Indi e Alex Sandro, Casemiro, Herrera(Adrián) e Óliver, Tello(Quaresma), Jackson e Brahimi(Quintero), o conjunto de Julen Lopetegui entrou lento, pouco determinado e pouco esclarecido, com muitas dificuldades na zona de construção e a sair para o ataque, facto que o Gil, organizado, aproveitou para sair bem no contra-ataque, criar grandes dificuldades à equipa portista, principalmente através de lances de bola parada. Nos primeiros 20 minutos o conjunto de José Mota, bloqueando as subidas dos laterais e beneficiando da pouca rapidez de execução do meio-campo portista, em particular de Casemiro que emperrava o jogo, foi mais objectivo, mais perigoso e em dois ou três lances aéreos, perante apatia dos defesas do F.C.Porto, podia ter aberto o marcador. Não abriu e depois desse período em que houve pouco Porto, a equipa de Lopetegui foi melhorando, passou a circular melhor, a dominar, tomou conta do jogo, foi chegando com algum perigo à área da equipa de Barcelos, ameaçou várias vezes e acabou por chegar à vantagem num grande remate de fora de Casemiro. Não se pode dizer que o golo trouxe injustiça, pois se o Gil teve algumas chances no seu melhor período, o F.C.Porto depois que encarrilou foi bem mais forte que os gilistas tinham sido antes, justificou a vantagem. Se com o golo as coisas melhoraram para a equipa visitante, como logo no minuto seguinte, Jander que já tinha amarelo, levou e bem o segundo, após entrada dura sobre Brahimi, até ao intervalo só deu Porto, a equipa de Lopetegui podia ter aumentado a contagem. Não aumentou e o intervalo chegou com os Dragões na frente pela diferença mínima, resultado que premiava a melhor equipa, equipa que após um mau início, se recompôs, equilibrou, passou a jogar melhor e disso tirou a justa recompensa.

Na segunda-parte, com apenas um golo de vantagem e contra 10, que Porto regressaria das cabines? Um Porto intenso, pressionante, rápido a pensar e a executar e a procurar rapidamente aumentar a vantagem para se pôr a coberto de qualquer reacção adversária ou Porto relaxado, displicente, desconcentrado, convencido que a vitória não fugiria e por isso não precisava de se aplicar muito para conseguir os 3 pontos? Após uns minutos, poucos, em que o Gil parecia capaz de atrapalhar, surgiu um Porto sério, competente, determinado a resolver rapidamente a questão. E quando Martins Indi fez o segundo, a história do jogo ficou ditada, o vencedor estava encontrado. Mesmo assim a equipa portista nunca baixou o ritmo, chegou ao terceiro, ainda consentiu um golo do Gil que funcionou como prémio para a equipa de José Mota, mas logo a seguir fez o quarto por Óliver, depois fez o quinto e viria a fazer o sexto que o árbitrou invalidou, num lance que deixa dúvidas.

Resumindo, vitória clara, indiscutível e tranquila do F.C.Porto que fez um bom jogo e coloca pressão no Benfica que só joga amanhã.
Houve boas exibições individuais, mas não destaco ninguém, foi um Porto colectivamente forte, esteve aí a maior virtude da equipa de Julen Lopetegui.

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