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sábado, 17 de janeiro de 2015


Entrando com aquela que é a sua equipa mais consensual no momento - sem Brahimi entrou Quaresma -, Fabiano, Danilo, Maicon, Indi e Alex Sandro, Casemiro(aos 63 Evandro), Herrera e Óliver, Quaresma(aos 52 minutos Marcano), Jackson(aos 82 Adrián) e Tello, o F.C.Porto teve contra si um tempo muito mau, terreno em más condições, pesadíssimo e com muitas poças de água, pouco propício ao futebol de posse, curto, de toque, dos Dragões. Era preciso perceber rapidamente como jogar, não dava para jogar como de costume, tinha de se jogar mais comprido, com mais pragmatismo e objectividade, apelar ao espírito de sacrifício e de luta. Como tinha dito na antevisão, não dava para violino, tinha de se tocar bombo. Demorou, mas quando os jogadores do F.C.Porto conseguiram adaptar-se minimamente às condições do relvado, algumas boas jogadas foram construídas, os lances de perigo começaram a acontecer e quando o primeiro golo surgiu, iam decorridos 30 minutos de jogo - belo toque de Jackson a isolar Casemiro sobre a direita, remate do médio, bola a ultrapassar o guarda-redes e a caminho da baliza, com Herrera a evitar surpresas e tocar-lhe sobre a linha - já ninguém podia dizer que a vantagem portista era injusta. O Penafiel tentou a reacção, mas o melhor que conseguiu foi ganhar um canto e atrapalhar a defesa portista, já o F.C.Porto passado 4 minutos fez o segundo - Óliver assistiu Jackson que só teve de empurrar - e chegou ao intervalo com uma boa e meritória vantagem.
Pedir melhor futebol naquele relvado, quase impraticável, era pedir demasiado. E se o F.C.Porto não foi, como não podia ser, brilhante, fez uma primeira-parte com uma qualidade muito aceitável. Nem sempre, é verdade, mas principalmente depois de um período de adaptação que durou cerca de 25 minutos, foi um bom Porto.

A questão que se colocava para a segunda-parte era saber como naquele terreno cada vez mais massacrado e onde era quase impossível jogar, se iria comportar o conjunto de Julen Lopetegui? Continuar com o mesmo espírito de luta e de sacrifício, mantendo a concentração, sabendo que tinha de continuar a ser prático, não podia facilitar nem complicar como aconteceu na última jogada dos primeiros 45 minutos e lhe custou um canto cedido por um atrapalhado Fabiano? Ou achando que o jogo estava ganho e como tal dava para abrandar, relaxar, deixar de lutar, não era preciso fazer muito, procurar o terceiro, matar o jogo? Não começou bem, logo aos 4 minutos Rabiola reduziu e se não tinha decorrido muito para ver com que disposição vinha o F.C.Porto, pelo menos viu-se que o Penafiel não vinha derrotado, era preciso cuidado, dar tudo. Com a vantagem diminuída e sendo preciso mais capacidade de choque do que notas artísticas, o treinador dos Dragões tirou Quaresma e meteu Marcano, o F.C.Porto ainda sofreu um susto que Danilo resolveu, mas ficou mais consistente e passado pouco tempo Óliver - cada vez mais o motorzinho do F.C.Porto -, encostou a passe de Jackson, o jogo ficou resolvido e por números que me parecem correctos.

Cumprimos a nossa obrigação, num terreno sem o mínimo de condições, os pupilos de Julen Lopetegui foram competentes, trabalharam, lutaram, não se podia exigir muito mais na nota artística.
Estamos provisoriamente a 3 pontos, vamos aguardar tranquilamente o que se vai passar amanhã no Marítimo- Benfica

Nota:
Como é que os lobos da SporTv e quem analisa os lances nos estúdios, com aquelas imagens pode dizer que Casemiro estava em fora-de-jogo no primeiro golo do F.C.Porto ou Jackson no segundo? Não digo que não pudessem estar, agora com as imagens mostradas, ninguém de boa-fé pode dizer que o médio e o ponta-de-lança do F.C.Porto estavam deslocados.
Está aqui o resumo do jogo. Há alguém que com estas imagens possa dizer que os lances dos golos do F.C.Porto são irregulares?

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