Populares Mês

terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Tempo nada famoso, uma hora imprópria, uma taça sem grande interesse e um adversário pouco apelativo, tudo contribuiu para que os adeptos do F.C.Porto ficassem em casa e daí a pior assistência da época, apenas 11.510 espectadores estiveram esta noite no Dragão.
No regresso de Helton à competição após um longo período de ausência por lesão e com Ricardo, Reyes, Marcano, José Ángel, Campaña (depois Alex Sandro aos 87 minutos), Rúben Nevez (Óliver aos 60) e Evandro, Quintero, Ádrian e Ivo Rodrigues(Quaresma após o intervalo), a acompanharem o capitão, frente a uma equipa da segunda liga, mas treinada por Vítor Oliveira, competente e profundo conhecedor do futebol português, o F.C.Porto com uma exibição simpática, conseguiu uma vitória natural, num jogo entretido.

Atendendo à revolução que Lopetegui provocou na equipa, não se podia exigir muito, apenas que o conjunto da divisão principal tivesse uma atitude correcta, fizesse jus à condição de favorito, cumprisse a sua obrigação, ganhasse o jogo. E foi isso que aconteceu. O F.C.Porto foi sempre superior, dominou durante os 90 minutos, teve períodos bons, outros menos bons, mas nunca esteve em causa a vitória portista que merecia mais um golo de diferença.

A primeira-parte foi pior que a segunda e isso ficou a dever-se, entre outras coisas, à subida de rendimento de Quintero que nos primeiros 45 minutos, apesar do excelente golo, errou muitos passes, não esteve particularmente inspirado. Com o colombiano mais assertivo, o F.C.Porto entrou forte na etapa complementar, Quaresma aumentou a vantagem e o jogo parecia resolvido. Mas uma desatenção a meio-campo apanhou a equipa desequilibrada, Ricardo e Reyes não foram capazes de travar o contra-ataque e o União reduziu de forma inesperada, claramente contra a corrente do jogo. A vencer apenas pela diferença mínima, o F.C.Porto perdeu algum esclarecimento e mesmo continuando por cima, não foi tão capaz de circular bem e encontrar a melhor forma de matar o jogo. Foi um período curto, rapidamente tudo voltou ao normal. Criando algumas belas jogadas, conjunto de Lopetegui teve várias oportunidades, podia ter feito o 3-1 bem mais cedo. Não fez, ainda passou por uma aflição numa desatenção de Helton que originou um livre indirecto perigoso, mas logo a seguir Evandro, de penalty e a castigar uma falta sobre Quaresma, fez golo, colocou tudo no seu lugar, evitou qualquer veleidade ao conjunto insular.

Notas finais:
Boas prestações dos menos utilizados Ricardo, Reyes, Marcano, José Ángel, Campaña, Rúben, Evandro e Adrián. O jovem da equipa B, Ivo Rodrigues, acusou a responsabilidade, podia ter feito pelo menos um golo, saiu ao intervalo. Lesionado? Helton, tirando a desatenção, praticamente não foi chamado a intervir; Óliver, Quaresma cumpriram bem, Alex Sandro só jogou 5 minutos, não podia brilhar.

Temos 2 jogos e 6 pontos, estamos bem encaminhados para atingir as meias-finais.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset