sábado, 4 de julho de 2015
Pelo que já conhecemos e pelo que se vai percebendo, o F.C.Porto está a formar um plantel de grande qualidade para atacar a época 2015/2016. Claro que substituir jogadores como Jackson, Danilo, Casemiro, Óliver, não é fácil, mas as entradas de André André, Sérgio Oliveira, Danilo, Bueno e Imbula, no caso do meio-campo, dão garantias; Bueno, tem de ser bom - não é um qualquer que ao serviço do Rayo Vallecano marca 17 golos na liga espanhola. Se não houver nada de extraordinário, recorde-se que ainda faltam quase dois meses para o mercado finalizar, faltam um lateral-direito, um ponta-de-lança, talvez um guarda-redes e um médio criativo, para que o plantel fique fechado e com qualidade para lutar pelos principais objectivos da época - recuperar o título, em primeiro lugar, atingir no mínimo os oitavos-de-final da Champions League, sem esquecer a Taça de Portugal... Mas, como se viu na temporada passada, não basta ter um grande plantel para se ganhar. Deixando de lado o andor que durante a primeira metade da época andou carregado de vermelho; a falta da palavra certa no momento oportuno; erros cometidos pelo treinador e pelos jogadores; não houve Porto em alguns momentos decisivos e porque já foram várias vezes abordados, não vale a pena repetir. No entanto e para além de tudo, neste caso, importa voltar a bater na tecla, faltou alma, crença, aquela capacidade que tínhamos de nos transcender, deixar a tudo em campo, ir buscar vitórias ao inferno, se fosse necessário. Resumindo, faltou a chamada mística. E essa é uma preocupação que se mantém para 2015/2016. Depois, quando vejo Quaresma falar em mística ou na falta dela, mais concretamente, fico com pele de galinha. Quaresma pensa que mística é fazer juras de amor ao F.C.Porto, beijar o emblema, por exemplo. Ora, mística é muito mais que isso. É ter tento na língua para não dar armas de arremesso aos inimigos do F.C.Porto; é não ter amuos e comportamentos de prima dona que não servem os interesses dos Dragões; é respeitar, sempre, as decisões de quem dirige, mesmo que essas decisões sejam erradas; é evitar manifestações que cheiram a provocações, como foi o caso do beijo a Jesus após um jogo que significou o adeus ao título; ou, é não tirar selfies a festejar uma vitória sem qualquer valor frente a um Benfica já campeão e muito desfalcado, no último jogo de uma época para esquecer.
Também fiquei banzado quando e alertado por um amigo, depois de regressar das férias li a entrevista de Helton. Lamentável! Desde conversa para entreter, como a justificação para célebre frase no Instagram, até, sem dizer nada sobre Lopetegui, dizer tudo, Helton mostrou que não é por tem muitos anos de F.C.Porto que se é Porto... pelo menos para mim. Assim, porque renovou e por 2 anos, é areia demais para a minha pequena camioneta. Se são estes dois cavalheiros os guardiães da mística, dois jogadores que, por exemplo, deixam nas entrelinhas um certo mau estar em relação ao treinador, ou pomos e desde início, ordem na casa, ou um grande plantel e uma grande equipa, vai ser pouco...
Nota final:
O nosso ex-jogador, Tozé, deixa o Estoril onde estava emprestado e vai para o Vitória Sport Clube e a título definitivo. OK, quem tem de decidir, decidiu, achou que Tozé não tem as qualidades necessárias para singrar no imediato ao serviço do F.C.Porto. Mas sendo assim e a ser verdade, para quê gastar dinheiro em Rafa, do S.C.Braga? Não discuto o valor do jogador, que tem talento e potencial, mas quando já temos tantos médios, as alas também estão preenchidas e temos vários jovens bater à porta de uma oportunidade, como Ivo Rodrigues, Leandro Silva - até vai ser emprestado...-, Chico Ramos, Ricardo Pereira, para quê, Rafa?
PS - No site dos porcos da bola:
"Detidos no âmbito da Operação Fénix ouvidos no Tribunal de Lisboa", foto, Antero Henrique.
"Aparato para receber detidos no âmbito da Operação Fénix", foto, Antero Henrique.
"Líder da empresa de segurança ouvido em Lisboa", foto, Antero Henrique.
Isto é uma vergonha, nem o lixo da manhã se atreveu a esta nojeira...