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terça-feira, 7 de julho de 2015


Num mercado cada vez mais difícil - já nem refiro Espanha, Alemanha, Inglaterra, França ou Itália - e por exemplo, os clubes turcos dão cartas a contratar e pagam grandes salários, idem para o mercado asiático, o F.C.Porto estabelece parcerias, ousa, vai à luta, recusa-se a ter de ficar limitado a competir apenas com clubes de Malta, Luxemburgo, Chipre e alguns países nórdicos. O clube presidido por Pinto da Costa quer manter o nível e para isso cria condições para que os seus adeptos continuem a poder sonhar com grandes feitos. Sempre foi assim, foi graças ao lema, a sorte protege os audazes, que os andrades deram lugar aos Dragões, o F.C.Porto conseguiu grandes feitos, alguns históricos. Não vejo alternativa a este caminho. Sim, porque o problema do F.C.Porto nos últimos dois anos não foi a sua política desportiva, essa é reconhecida e elogiada em todo o Mundo - há até quem a copie... -, foi o deslumbramento de quem pensava que havia sempre um Kelvin desconhecido que resolvia, uma política de silêncios, falta de espírito de luta e de combate que começou em cima e desceu até ao relvado. Já disse e repito: um Porto apenas para consumo interno, é um Porto que não terá o futuro que todos desejamos, ainda na época passada isso foi notório. Portanto, vamos lá a ter calma, tranquilidade e confiança. Isto ainda nem começou e já há quem não esteja contente com nada. Ou é porque temos médios  a mais; ou porque devia vir este e não aquele; ou porque este é caro e já não dá retorno; enfim, tudo serve para criticar. O Dragão até à morte vai continuar e as regras mantêm-se. Portanto, como o dono do tasco tem mau feitio e a porta da rua é serventia da casa... quem não gosta que faça como eu quando não gosto: não frequento.

A inveja é do carago... ai, carago não, carago!
Alguns artistas que fazem opinião neste cantinho à beira mar plantado, deliram com Júlio César, 35 aninhos feitos - faz 36 em Setembro -, problemas crónicos nas costas, mamou sete da Alemanha, mais três da Holanda, andava pelo poderoso QPR, pelo Canadá, mas chegou ao Benfica e até o Sol brilha mais em Lisboa. Como deliraram há anos atrás com P. Schmeichel no Sporting e M.Preud´homme no Benfica. Já a possibilidade de Casillas ingressar no F.C.Porto, pelo contrário, motivou reacções, tipo, as ultimas épocas foram más, está no ocaso da carreira, uma loucura financeira sem retorno, etc. Vá lá, hoje há unanimidade nas capas dos desportivos... até a lixeira desportiva da Cofina destaca o F.C.Porto. É caso para gritar: soltem os foguetes!

Notas finais:
Depois de ter visto: "Leonardo Jardim rouba Guido Carrillo ao F.C.Porto", esperava ver hoje nos jornais: "Nuno Espírito Santo rouba Bakkali ao Benfica".
 
Ao mesmo tempo que o presidente da FPF almoçava com o presidente do Benfica, aqui, o responsável pelo Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, desdobrava-se em entrevistas. É a campanha contra a decisão dos clubes em todo o seu esplendor, compreende-se a convergência e nem a atitude de Fernando Gomes surpreende. Curioso e motivo de galhofa, é Vítor Pereira ter dito que não cede a pressões. Claro que não, tem razão o líder da arbitragem. O que aconteceu em 2010, após a quarta jornada e arbitragem de Olegário Benquerença no Vitória S.C.- Benfica, com o clube do regime a disparar em todas as direcções e a ameaçar tudo e todos, quando Vítor Pereira, numa decisão inédita e nunca mais repetida, fez uma conferência de imprensa em que analisou as prestações dos árbitros e deu razão às queixas do clube da Luz, não foi ceder a pressões... foi pior, foi colocar-se de cócoras perante o Benfica!

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