quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Na silly season se nos deixássemos impressionar com tudo o que lemos ou ouvimos, ficávamos tolos - então o Mais Transferências é o fim da picada! Por isso, não sendo insensível, há muita coisa que não ligo, vejo logo à partida que não faz sentido, não tem pés nem cabeça. Por exemplo, Lucas João e Marco Matias no F.C.Porto, que o panfleto da queimada colocou na capa, peça de autoria de António Casanova e que é para já o grande candidato ao prémio banha da cobra da silly season 2015/2016, fazia algum sentido? Nos últimos dias surgiu a notícia que se complicou a renovação de Alex Sandro. Não ouvi quer do jogador quer de quem o representa nenhum comentário que pudesse levar a essa conclusão; da parte do F.C.Porto a mesma coisa; portanto, para mim continua valer a declaração do Presidente Pinto da Costa - recorde-se, em entrevista ao Jogo afirmou que o lateral-esquerdo ia renovar. Assim, não sei o porquê destas notícias aparecerem, agora que o jogador até já regressou aos treinos e está apto a ser utilizado frente ao Vitoria S.C. Mas sei que a forma como Alex Sandro tem sido tratado por alguns "jornalistas" e comentadores de pacotilha, deixa muito a desejar. Usam Jackson Martínez como comparação, dizem que o colombiano era um senhor, alguém comprometido com o F.C.Porto, aceitou renovar e ficou de corpo inteiro. O lateral brasileiro já não é assim. Aguardo com calma e tranquilidade. Há prioridades para esta semana de início do campeonato, depois e quando há confiança entre as partes, há tempo para tratar de outros dossiês.
Concluindo, mesmo sabendo que no futebol o que era verdade ontem pode ser mentira amanhã e tendo a consciência que há clubes, não a Juventus - os italianos querem tudo, mas depois na hora da verdade... -, que estão atentos e são capazes de cometer loucuras - estou a lembrar-me do Manchester City, para que fique claro -, o meu optimismo sobre a continuidade de Alex Sandro, mantém-se. Mas também que dizer o seguinte, se não nunca entrei em pânico quando saíram jogadores que marcavam 30 golos e às vezes mais, por época, não era com a saída de Alex Sandro que ia entrar.