segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Disse ontem no post de ontem, continuo a pensar o mesmo, mas tenho pena de não ter possibilidades de ver com calma e tranquilidade o jogo frente ao Belenenses para poder confirmar, ou não, que a melhoria da equipa de Lopetegui na segunda-parte se deveu e muito, à alteração produzida no miolo. Foi com a subida de Imbula uns metros, deixando de jogar ao lado de Rúben e preenchendo um espaço que até estava vazio, que a pressão se acentuou, passámos a ganhar bolas mais à frente, dificultamos o trabalho defensivo da equipa de Sá Pinto, chegamos ao golo e depois consolidamos a vantagem. Também, porque sem o francês a seu lado, Rúben em vez de tocar curto, passou a dar mais largura e profundidade ao futebol portista, passámos a chegar à frente mais rapidamente. Disse aos meus companheiros de bancada e todos estavam de acordo: frente a estas equipas, duplo pivot e sem que um se solte, podemos ganhar jogos, mas teremos sempre mais dificuldades.
Duas questões:
Partindo do princípio que analisei correctamente, na primeira-parte, foi Imbula que esteve muito retraído? Ou eram essas as ordens e ao intervalo foram rectificadas? Lopetegui, como qualquer outro treinador, não acerta sempre que mexe, mas tem um balanço francamente positivo nessa matéria.

Maxi levou o quinto amarelo, tal como estava previsto, conseguiu-o rapidamente, em muito menos tempo que quando servia o clube do colinho. Mais, ontem, se equipasse de vermelho, teria levado o segundo na fase final do jogo, mas como equipa de azul e branco, o benfiquista de Fafe fez de conta que não viu e assobiou para o lado.
Dani Osvaldo estreou-se ontem a marcar pelo F.C.Porto e marcou um golo pleno de oportunidade, à ponta-de-lança. Veio com má-fama, até ao momento, mesmo jogando pouco, tem tido um comportamento correcto, as declarações que faz são sensatas, equilibradas, profissionais.