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sábado, 17 de outubro de 2015


Obrigação cumprida, passagem tranquila à 4ª eliminatória, não foi uma exibição brilhante, mas foi uma vitória justíssima e que peca por escassa. Uma palavra de apreço para a equipa da Póvoa que lutou muito, deu excelente réplica e valorizou o triunfo dos Dragões.

O Varzim com uma atitude louvável, muito disponível, subido e a pressionar alto, atrapalhou a manobra de construção do F.C.Porto, criou grandes dificuldades à equipa de Lopetegui que poucas vezes se conseguiu libertar da teia urdida por Quim Berto. Tudo porque Imbula e Evandro, estavam perto da defesa, não rompiam, os laterais não e soltavam a preceito e Bueno, o homem que devia ligar o jogo, só uma vez encontrou o espaço correcto - curiosamente, deu no golo de Tello -, os avançados estavam longe e sem grandes apoios. Apesar dessas dificuldades, o F.C.Porto, sem ter feito muito por isso colocou-se em vantagem aos 19 minutos, mas esse podia ter sido o segundo golo, se não fosse o árbitro ter apitado e assinalado, erradamente, fora-de-jogo a Osvaldo, que sozinho contornou o guarda-redes e meteu a bola na baliza. Como pouca coisa se alterou após o 0-1, tirando uma perdida de Osvaldo e umas arrancadas de Tello, pouco mais aconteceu digno de realce.

Resumindo, ao intervalo, vantagem justa dos azuis e brancos, mas numa exibição sem grande brilhantismo.

A segunda-parte começou com o árbitro a errar novamente - corte do defesa do Varzim com o braço dentro da área e nada -, até à entrada de Danilo para o lugar de Varela, iam decorridos 62 minutos, tudo foi muito igual à primeira. Com o ex-Marítimo no meio campo e na posição mais recuada, Imbula subiu uns metros, Evandro também, o F.C.Porto melhorou, teve mais a bola, trocou-a melhor, conseguiu algumas boas jogadas de envolvimento, criou e desperdiçou várias oportunidades, algumas flagrantes, para chegar mais cedo ao segundo golo e matar o jogo. O senhor desperdício foi Dani Osvaldo, que só meteu a bola na baliza quando as jogadas já estavam anuladas. Com a diferença mínima a manter-se, mesmo sem o Varzim ser capaz de incomodar Helton e o empate nunca estar à vista, a vitória portista não estava garantida, o conjunto da casa num lance fortuito ou de bola parada podia chegar ao golo e complicar tudo. Não chegou e André André que tinha entrado para o lugar de Evandro, fez o 0-2 e acabou com as dúvidas.

Gostei bastante de Tello. Para além de excelente golo que marcou, pareceu-me solto, rápido a ir para cima e para o espaço, a criar perigo. É um bom sinal para o futuro a curto prazo, precisámos deste Tello.
Também gostei bastante de Imbula. Com as costas quentes, uns metros mais à frente, pode fazer a diferença. Passa bem, lê bem, fica a sensação que remata bem, com mais liberdade, sem estar tão amarrado, pode render ainda mais.
Lichnovsy, para o primeiro jogo e estando sem jogar há tempo tempo, cumpriu, idem para Cissokho, melhor o Layún da segunda que da primeira-parte, Martins Indi esteve certinho. Evandro fez um jogo razoável, Danilo entrou bem, André André nunca facilita e está a marcar golos, o que é óptimo. Bueno ainda não encontrou o seu lugar, vê-se que tem qualidade, mas precisa de jogar o que não é fácil nesta equipa. Varela não esteve inspirado, de Osvaldo está tudo dito e Helton não teve muito que fazer, mas o que fez, fez bem.

Nota final:
- Ó Manuel Queiroz, como é possível teres visto o Evandro e não veres o Imbula? Já que o F.C.Porto nunca vês...

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