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domingo, 18 de outubro de 2015


Longe vão os tempos em que na Taça de Portugal os clubes jogavam onde o sorteio ditava, mesmo em campos pelados e sem condições. Era esse um dos principais fascínios da chamada prova rainha do futebol português. Os tempos mudaram, já não é assim, mas para recuperar parte desse espírito, nesta edição, nesta eliminatória e não sei pelo menos até às meias-finais, a querida FPF mudou os regulamentos, os clubes das divisões superiores jogam sempre fora, na casa dos clubes das divisões inferiores. Só que depois vimos o Vianense a jogar com o Benfica em Barcelos, o Vilafranquense a ter de ir jogar ao Estoril frente ao Sporting. Pergunta-se: se os campos não têm condições e tudo tem a ver com receitas que fazem falta aos clubes quase sempre mais fracos, para quê mudar os regulamentos? Adiante. Apesar de tudo, Taça é Taça, os menos cotados vêem nesses jogos a oportunidade de mostrar serviço, dão tudo, transcendem-se, o futebol português está cheio de grandes  surpresas, F.C.Porto, Benfica e Sporting já têm a sua conta nessa matéria. Por isso, na Taça o que conta é passar, se for com boas exibições, óptimo, se não for, paciência. Dos três grande foi o F.C.Porto que teve de enfrentar o adversário mais difícil, fora, um clube com história e tradição no futebol português, como é o Varzim, ao contrário do Vianense, clube a militar no CNS, que tocou ao clube do regime e o Vilafranquense dos regionais da AFL, que enfrentou o Not Sporting Lisbon. Sem serem brilhantes, os Dragões venceram naturalmente, apesar da louvável réplica do conjunto da Póvoa de Varzim. É pouco!, disse o comentador da Antena 1, Manuel Queiroz, analisando com aquela dificuldade em arrancar - porque não experimentas os comprimidos Libidium fast? O Paulo Futre diz que resulta -, expressar-se com clareza e sem empastelar. OK, temos que respeitar, não gostou, disse-o. Só que há um problema, Manuel Queiroz nunca gosta. Mesmo quando o F.C.Porto brilha e já brilhou esta época, o comentador tem sempre mais motivos para criticar que para elogiar. Disse no post de ontem, já o tinha feito em outras ocasiões. As análises de Queiroz podem resumir-se ao seguinte: se o F.C.Porto ganha é porque  tem jogadores que fazem a diferença, nenhum mérito do treinador, mas se não ganha, aí só há um responsável e é Julen Lopetegui. A Norte é sempre tolerância zero, mesmo, como aconteceu ontem, com alterações profundas na estrutura da equipa, vários jogadores quase nunca utilizados, um que fez a sua estreia absoluta na equipa principal do F.C.Porto. Se Manuel Queiroz não gosta do treinador do F.C.Porto e isso é notório em todos os seus comentários, que peça escusa. Assim dá muito nas vistas!

Nota sobre Dani Osvaldo:É verdade, disse-o ontem, o ponta-de-lança do F.C.Porto teve uma noite para esquecer, falhou vários golos cantados, os que marcou foram anulados, um mal. Noites más todos têm, acontece aos melhores e quando se vê um jogador a ficar zangado consigo próprio, ter o discernimento para dizer:
"Pessoalmente um jogo para esquecer, mas o importante é que conseguimos a vitória 
#ForcaPorto #SomosPorto", só tenho de dar moral: 
- Força, Dani Osvaldo, atrás do tempo tempo vem. Ontem falhaste, amanhã marcas.

Os inteligentes:
Muito inteligente Paulo Teixeira Pinto que descobriu a pólvora. Sim, para tentar puxar a brasa à sua sardinha política, deu um exemplo extraordinário: o Moreirense com os seus pontos, 43, mais os pontos do Gil Vicente, 23 e do Penafiel 22, somou 87 pontos, logo fez mais pontos que o campeão que fez 85 e por isso podia reivindicar o título.
Não, não podia, isso não é permitido por lei. Ao contrário da outra história onde é apenas a democracia a funcionar, não há nenhuma violação da lei, nem se vai contra a Constituição da República. E depois, os votos de determinados partidos não podem ser excelentes para derrubar um governo e ser muito maus para viabilizar outro. Para além de na tal Europa civilizada e que às vezes dá muito citar, casos semelhantes não faltam.

Outro inteligente é Vítor Serpa, o nosso bom amigo, "Pastel de Belém". Como o Benfica só resolveu a eliminatória no último minuto, nada como dizer que o mesmo aconteceu com o F.C.Porto. Só que no caso dos Dragões, ó "Pastel", não foi assim, o F.C.Porto não precisava do golo de André André para seguir para  4ª eliminatória, ao contrário do clube do regime, que sem o golo de Jardel, no mínimo, ia  a prolongamento.
Percebes a diferença, ó Serpa?
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