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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015


O que dizer da primeira-parte do F.C.Porto? Que foram 45 minutos a fazer asneiras, com os jogadores ao desafio para ver quem fazia mais disparates? Que nem um golo cedo, aos 10 minutos, mesmo quando ainda não tinham feito nada para o justificar, os inspirou e não houve um único que desse uma para a caixa? Que o Feirense jogou melhor e não merecia chegar ao intervalo a perder? Que há limites para tão mau futebol? Que nem o mais calmo e tranquilo dos adeptos aguenta uma exibição tão fraca? Não sei! É melhor não dizer mais nada...

Depois de 45 minutos horrorosos, do pior que já vi na minha vida de portista e já vi muita coisa mazinha, a segunda-parte só podia ser melhor. E foi. A equipa entrou com uma atitude e um espírito diferente, foi mais rápida com e sem bola, teve mais dinâmica, pressionou mais, dominou completamente o jogo - mais de 70% de posse, mas aquela posse de muito toque para trás e para o lado, sem qualquer contundência atacante -, podia ter marcado mais um ou outro golo - Bueno aos 59 atirou ao lado, no minuto 70, Aboubakar e de seguida o mesmo Bueno, completamente sozinhos na cara do guarda-redes acertaram-lhe com a bola -, não marcou e podia ter sido obrigada a um prolongamento, não foi porque Helton fez um milagre. É verdade, ao minuto 87 e claramente contra a corrente do jogo, o senhor Maicon abordou o lance de sapatos de tacão alto, encolheu-se para não estragar os tacões, o jogador do Feirense isolado só não empatou pelas razões referidas anteriormente. E pouco mais há para dizer para além de acrescentar que o resultado acaba por ser justo, o objectivo foi conseguido e estaremos no sorteio dos quartos-de-final no dia 21. Mas esta equipa está mal e a maioria destes jogadores têm de ir ao psicólogo. Se não conhecesse alguns, não soubesse do que são capazes... Nem estes jogos servem para ganhar confiança e tranquilidade, estamos sempre à espera que alguma coisa de má nos aconteça.
Agora temos de vencer a Académica e depois esperar que o Pai Natal nos coloque no sapatinho a inspiração e a qualidade de jogo que anda desaparecida faz tempo.

Ao vencer o ABC em Braga por 30-27, o F.C.Porto conquistou a 16ª vitória consecutiva, batendo mais um recorde. Parabéns!

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