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terça-feira, 19 de janeiro de 2016


Num universo de milhões de adeptos, nenhum treinador recolheria a unanimidade, haveria sempre descontentes com a opção tomada pelos responsáveis do F.C.Porto. É natural, sempre foi assim e sempre será assim e por isso não admira que nesta altura uns preferissem Marco Silva, outros Leonardo Jardim, Villas-Boas recolhesse muitas preferências, até o "Catedrático" seria recebido de braços abertos por muitos portistas. Como todos, também tenho as minhas preferências, mas como não sou eu que decido, quem decide é quem tem legitimidade para decidir, respeito a decisão tomada e apoio o novo treinador do F.C.Porto. Até admito que a escolha mereça críticas e acho natural que as façam, mas não é isso que tenho visto. Não, o que tenho visto é que ainda sem ter começado a trabalhar, José Peseiro já é destratado, insultado, achincalhado, não por aqueles que não gostam do F.C.Porto, mas por "portistas". Sim, portistas entre aspas, porque um portista, pode não gostar e criticar a opção, mas fazê-lo com respeito pelo homem e pelo profissional. Peseiro não tem currículo? Não tem um grande currículo, é verdade, como treinador principal apenas uma Taça da Liga - curiosamente, pelo Braga e contra o F.C.Porto -, mas que currículo tinham Artur Jorge, António Oliveira, José Mourinho, Co Adriaanse, Jesualdo Ferreira, André Villas-Boas ou Vítor Pereira, quando chegaram ao F.C.Porto? Nenhum. Portanto, o portismo dos tostões e que são aqueles que do F.C.Porto apenas querem vitórias e títulos; aqueles que fazem sacrifícios, muitos, sabe Deus quantos para serem sócios, comprarem lugar anual e acompanhar o clube do seu coração; e não o dos milhões - esses mal sentem o cheiro do poder começam logo a posicionar-se, nem que para isso tenham de frequentar espaços onde o mau cheiro tresanda e lá fazerem papéis que só lhes fica mal. Esses não é o portismo que os movem, falam porque querem tacho -, deve entender e de uma vez por todas que pode ser o primeiro a contribuir para fragilizar, perturbar, criar instabilidade. Para isso já batam os que nos querem mal. Mas e vou voltar a repeti-lo, como os problemas do F.C.Porto não se esgotam no treinador, é a hora do sim ou sopas para o Presidente e através dele, para todos os que tem responsabilidades no futebol portista.
Vamos e desde a primeira hora proteger o nosso treinador?
Vamos voltar a blindar o futebol portista, afastando dele todos aqueles que dele não fazem parte, sejam eles quem forem, filhos, amigos, empresários conhecidos, etc.?
Vamos dar combate sem tréguas aos que nos tratam mal, nos caluniam e insultam a toda a hora?
Vamos exigir à comunicação social um tratamento justo, isento e equilibrado, denunciando a má-fé, a falta de ética e deontologia, usando para isso os nossos meios e temos vários?
Vamos dizer alto e em bom som, ao responsável pela arbitragem que chega de árbitros a gozarem connosco, não queremos favores, mas queremos que os árbitros tenham em relação ao F.C.Porto os mesmos critérios que têm em relação aos outros?
Resumindo, vamos SER PORTO e SER PORTO, em primeiro lugar é ter respeito por aqueles que mais sentem e sofrem nas horas más, ou vamos continuar a fazer de conta que o F.C.Porto é uma quintinha particular e os seus sócios são apenas clientes?

F.C.Famalicão - F.C.Porto.
Um jogo bom para rodar jogadores, para que os meninos da equipa B tenham oportunidade, para que o novo treinador possa ver a equipa, mesmo sem alguns dos habituais titulares. E para que Rui Barros se possa despedir com uma vitória.

O árbitro é Luís Ferreira, auxiliado por Nuno Manso e Alfredo Braga.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Gudiño;
Defesas, Víctor Garcia, Martins Indi, Lichnovsky, Maicon, José Ángel e Layún;
Médios, Rúben Neves, Sérgio Oliveira, Imbula, Francisco Ramos e Omar Govea;
Avançados, Suk, Varela, André Silva, Ismael Díaz e Corona.

Equipa provável:
Helton, Víctor Garcia, Maicon, Lichnovsky e José Ángel, Rúben Neves, Imbula e Sérgio Oliveira, Varela, André Silva e Suk.

- Mike, então já temos campeão?
- Já, Melga?!
- Já, tu não lês o Miguel Sousa Tavares?
- Não li e quem é?
- É o Benfica!
- Melga, isso é ele a espicaçar...
- Não é, não, o Benfica ainda ia a seis pontos do líder e já ele tinha traçado o destino do campeonato...
- Olha, como ele disse isso dois anos seguidos e enganou-se, quem sabe...

PS - Jorge Nuno Pinto da Costa dá uma entrevista na quinta-feira ao Porto Canal. Que não fique nada por responder, desde as alterações e opções técnicas, passando pelo negócio com a Altice - houve intermediação? E se sim, quem intermediou?-, continuando nas razões para este Porto quedo, surdo e mudo e terminando no que podem os portistas esperar no futuro.

Num dos posts anteriores já tinha abordado o lance do segundo cartão amarelo e consequente vermelho a Aboubakar no jogo do F.C.Porto frente ao Vitória de domingo passado. Entre outras coisas falei em falta de respeito, disse que andam a gozar connosco, têm critérios completamente díspares quando se trata do F.C.Porto ou de outros clubes, dei um exemplo. Não foi preciso esperar muito tempo, bastaram apenas 48 horas para que Manuel Oliveira, o árbitro que em Guimarães mandou Aboubakar para a rua, deixasse cair a máscara, me desse razão. Ontem, no Portimonense - Sporting, o mesmo artista marca penalty contra os algarvios por mão de mão Lumor, mas amarelo? Nem vê-lo! Então mostra amarelo e expulsa um jogador do F.C.Porto, por uma mão num lance inofensivo a meio-campo e não mostra amarelo num lance na área em que aponta para a marca de grande-penalidade? Quando é que alguém dá um murro na mesa e pergunta: que critérios são estes?

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