Populares Mês

sexta-feira, 18 de março de 2016


Depois dos últimos jogos e das exibições que deixaram muito a desejar; porque continuamos com grandes problemas e estamos sem poder contar com alguns elementos importantes; manda o realismo, não criar grandes expectativas. E sendo assim, desde que ganhemos, mesmo que seja na amarra, tudo bem. Se contra as expectativas, à vitória juntarmos uma exibição de qualidade, óptimo, será uma agradável e bem-vinda surpresa. Nunca o F.C.Porto precisou tanto das duas coisas como agora. Vamos jogar num estádio onde temos sido muitas vezes felizes e frente e uma equipa que depois de muito prometer, tem vindo a cair de forma abrupta. Que não seja o F.C.Porto, ultimamente tão generoso, a interromper um ciclo sem ganhar dos sadinos.

O árbitro é Manuel Mota, auxiliado por Paulo Vieira e José Gomes.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Casillas;
Defesas, Maxi Pereira, Víctor García, Martins Indi, José Ángel, Layún e Chidozie;
Médios, Herrera, Sérgio Oliveira, Rúben Neves, Danilo e Chico Ramos;
Avançados, Brahimi, Aboubakar, Marega, Suk e Corona.

Equipa provável:
Casillas, Maxi, Chidozie, Martins Indi e Layún, Danilo e Sérgio Oliveira, Corona, Herrera e Brahimi, Suk.

Antevisão de José Peseiro:
«Tal como na abordagem ao último jogo, interessa-nos pensar naqueles jogadores que temos disponíveis. Queremos que os outros recuperem, estejam com o grupo porque são necessários todos eles, mas neste momento estamos preocupados em ter os jogadores que vão estar presentes num melhor momento emocional, de motivação, de responsabilidade e de exigência, que é o mais importante.»

«A constante rotatividade quase que obrigatória e muitas vezes recorrente em termos daquilo que são as opções ao dispor é uma razão. Aliado a isso, não podemos falhar, não temos margem de erro e isso tudo pode criar um clima de menor tranquilidade que nós em termos de resultado temos conseguido dar a volta. Os jogadores têm dado uma resposta, algumas vezes com calafrios, mas registo as coisas muito boas que têm conseguido, apesar de às vezes se realçarem mais as coisas negativas. Mas realço que fizemos coisas mais positivas do que negativas nos últimos dois jogos»

«A equipa vai melhorar, reduzir os erros, reduzir as possibilidades do adversário ao mínimo para cimentarmos aquilo que é a nossa ideia. Queremos ganhar o próximo jogo com máxima de exigência, responsabilidade em cima do contexto da irregularidade da manutenção do 11.»

«A confiança não tem a ver só com discurso, mas também com trabalho. As vitórias e a consistência de um processo são importantes. Os jogadores acreditam naquilo que trabalhamos aqui todos os dias. Há um dado que nos tem perturbado mas que não nos mandou abaixo que é os recursos que temos da equipa. Temos que encontrar automatismos que nos liguem e que os resultados acompanhem.»

«Vários jogadores, não só o Miguel, já contribuíram com o seu rendimento e máximo profissionalismo em várias posições. É bom termos jogadores assim. Neste FC Porto temos vários casos assim, mesmo sabendo que às vezes podemos colocar em causa uma exibição individual por não estarem a jogar na sua posição. Mas aproveito esta questão para agradecer aos meus jogadores pela disponibilidade que mostram, dando mais realce ao coletivo do que ao individual.»

«O Vitória de Setúbal joga bom futebol, tem bons jogadores, uma boa ideia e vai querer vencer ou tirar-nos pontos. Sabemos o que nos espera, sabemos da exigência, dos limites em que estamos a jogar porque não podemos nem queremos perder pontos.» 

«Se ao fim de dois meses qualquer treinador conseguisse colocar a equipa à sua imagem... É impossível. Estamos a caminho disso, mas não me vou escudar nisso nunca. Contudo, mais decisivo para os golos que temos sofrido tem a ver a com a irregularidade de manter os mesmos jogadores na equipa. E há jogadores que não jogam nas mesmas posições, há aqueles que regressam de lesão e que não voltam da mesma forma que tinham antes de se lesionarem porque não é a mesma coisa. A rotatividade que temos vindo a fazer, muitas vezes por obrigação, complica o processo. Mas se marcarmos mais golos que o adversário, está bom. Se conseguirmos ganhar sem sofrer golos, melhor»

Nota sobre a antevisão:
Concordo que um treinador, por melhor que seja, não consiga colocar a equipa do F.C.Porto, principalmente nas actuais circunstâncias, a jogar à sua imagem. Mas o F.C.Porto não pode partir do zero na próxima época. Até ao final da temporada têm de se ir criando bases para que desde o início de 2016/2017 possamos dar a resposta necessária e exigida.

Notas finais:
- Pedro Marques Lopes, respeito a tua opinião, mas não acho nada que só as lixeiras da Cofina mereçam o nosso repúdio e as nossas críticas. Nem é preciso fazer um grande esforço de memória, tenho variadíssimos exemplos no blog que o confirmam, para concluir que o jornal onde escreves estas crónicas também trata muito mal, de uma forma miserável, o F.C.Porto. Eu não esqueço nem nunca vou perdoar ao pastel de Belém e a alguma da gente que o acompanha, com particular destaque para o freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, a forma como a Bola, em 2008, se colocou do lado do Benfica, não contra um clube estrangeiro, mas contra o F.C.Porto, campeão com 26 pontos de avanço do clube do regime que ficou em quarto lugar. Essa tentativa de golpada, esse comportamento necrófago do clube do regime, que nos podia ter custado muito caro, contou com cumplicidades na Travessa da Queimada que devem estar sempre na mente de qualquer portista. Quanto ao Rodolfo Reis, ninguém coloca em causa o portismo, nem que ele queira o melhor para o F.C.Porto, aquilo que se discute é a diferença entre a rapidez com que dispara para dentro e a lentidão com que dispara para fora.
Corporativismo também entre colunistas, comentadores e paineleiros que torcem pelo F.C.Porto?

- Senhor Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, foi o senhor que convidou o "director" do panfleto da queimada? Se foi, senhor Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, é preferível assumir os erros com frontalidade - quem nunca errou que atire a primeira pedra...-, que prestar declarações que não aguentam um contraditório básico. Espero que pelo menos a parte do nunca mais volta a acontecer, seja para valer. E já que estou com a mão na matéria, recuso-me a acreditar que alguém tenha equacionado um convite a Octávio Ribeiro, director da lixeira da manhã, jornal e tv. Por uma razão: não consta que tenha havido qualquer saída e tenho a certeza que só o facto de o nome ser considerado por alguém que trabalha no F.C.Porto, era motivo para demissão com justa causa.
Sinceramente, para bem do F.C.Porto e de todo o universo portista, espero que quem nos vai continuar a dirigir nos próximos quatro anos tenha tirado as devidas ilações da última AG do F.C.Porto.

Não deixei de me rir quando um comentador da rádio pública, José Nunes, disse que no confronto entre Bayern e Benfica, os alemães eram super, hiper e mega favoritos.
Nós, F.C.Porto, somos muito grandes!

Disse ontem o Chouriço:
«... responderemos com a superioridade moral de nunca termos sido protagonistas de Apitos Dourados...»
- Chouro, não foram porque, por razões que a razão desconhece - será porque são o clube do regime? -, esqueceram-se de colocar sob escuta alguns telemóveis, pelas mesmas razões que colocaram outros. Mas se não há Apitos Dourados, há Apitos Encarnados, Calabotes, Estorilgates, Porta 18, Campeonatos do Túnel, do Colinho e talvez assistamos esta época a um feito para o memorial da pouca vergonha, um Campeonato sem penalties contra e sem vermelhos para os vermelhos.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset