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quinta-feira, 28 de julho de 2016


Portugal foi Campeão da Europa, não porque tivesse os melhores 23 ou a melhor equipa, mas porque houve total comprometimento de todos em torno de um objectivo que o seleccionador definiu, o grupo seguiu e executou sem hesitações. No F.C.Porto, versão 2016/2017, tem de acontecer o mesmo. Quem não estiver disponível e o espírito correcto para isso que diga, já, e andar violeta. Porque sem o compromisso total de todos, sem que o nós esteja sempre à frente do eu, o colectivo sempre à frente do individual, o sucesso fica muito mais difícil de atingir. É preciso atitude, carácter, não pode haver amuos, comportamentos de primas donas; quando as coisas não correm bem tem de haver apoio, solidariedade, nada de caras feias, braços no ar, abanar a cabeça em sinal de desaprovação. Há uma máxima que ultimamente anda alheada do F.C.Porto e que convém sempre relembrar: até podemos perder os jogos todos, não podemos é sair das quatro linhas com a sensação que não fizemos tudo, até à última gota de suor, para ganhar.

Também é fundamental que os dirigentes do F.C.Porto desçam do pedestal, falem e expliquem, sem tangas ou conversas que não aquecem nem arrefecem - várias vezes até são rapidamente desmentidas pela realidade -, que as coisas estão a ser tratadas de forma que a próxima época seja diferente das anteriores. Vimos de um período negativo, três anos sem títulos, exigem posturas de aproximação diferentes, àquelas que acontecem quando vivemos tempos de glória. Trabalhar muito e falar pouco, OK, sempre foi o lema do F.C.Porto. Mas era importante que os sinais fossem outros e até ao momento, deve ser defeito meu,  não são. Pelo contrário, os sinais, também deve ser culpa minha, indiciam mais do mesmo. Por exemplo, que tal colocar um ponto final, para um lado ou outro, em mais uma novela que já leva meses?

Para além disso, uma comunicação atenta e pró-activa, corajosa, sempre pronta para combater o facciosismo e sectarismo, aqueles que só vêem defeitos a um e virtudes a outro(s). Todos sabemos que o 12º classificado do campeonato italiano é bem mais forte que o 3º do campeonato alemão, mas que diabo, o que é demais é moléstia...
A propósito, atente-se ao diálogo, muito curioso, da nota final...

Nota final:
Duas meninas, no Bairro Alto, concretamente na Travessa da Queimada:
- Ó Micas, então perdemos a Eusébio Cup?
- É verdade, ó Rosemary, o Eusébio baixa em toda a gente menos nos nossos rapazes, apesar de ser um torneio em sua homenagem. Mas não te preocupes, nos últimos anos, sempre que perdemos a Eusébio Cup fomos campeões.
- OK, Micas, se não és tu sempre pronta a ver coisas boas nas más e a moralizar as tropas, que havia de ser dos benfiquistas?
- Rosemary, minha malandra, mas não é nosso dever estar sempre de pernas abertas para o clube da Luz?
- É, é e já agora, fica com esta: vamos à luta pelo tetra.
- Quem disse isso?
- O nosso capitão, o grande Luisão!
- Ah, ainda bem, é sempre bom alguém dizer essas coisas... não vá alguém pensar que íamos lutar pelo quarto lugar. Destaque merecido ao nosso cabecinha perfeita.
- Já sabes, cabecinha, sempre que disseres alguma coisa, seja o que for, aqui as meninas, estão sempre ao teu dispor e não pagas nada, é de borla.

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