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domingo, 28 de agosto de 2016


Nota de abertura:
Perder um clássico e pela diferença mínima, não é um drama, ainda há muito campeonato e vamos estar na luta, mas perdê-lo desta forma, com clara influência de Tiago Martins, um internacional de aviário, fabricado por um líder da arbitragem, Vítor Pereira, de tão má memória, um árbitro cujo currículo de prejuízos ao F.C.Porto é conhecido, já é outra coisa. Mas muitas destas poucas vergonhas, a começar pelas as tropelias do ex-responsável pelo CA e acabar nestes árbitros de encomenda, têm origem num F.C.Porto silencioso e manso.

Primeiro clássico da época, de um lado um Sporting com o mesmo treinador e com excepção de João Mário, os mesmos jogadores, processos consolidados e definidos, do outro o F.C.Porto, treinador e vários jogadores novos, ainda a trabalhar novos conceitos e novo modelo, mas um Dragão que chegava a Alvalade motivado e confiante, fruto de uma grande noite europeia em Roma. Nuno Espírito Santo (NES) manteve os mesmos que tinham entrado de início na última terça-feira, apenas com Layún no lugar do lesionado Maxi Pereira - Casillas, Layún, Filipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, e Herrera, Corona, André André e Otávio, André Silva - e os Dragões, tal como tinha acontecido no play-off da Champions, entraram bem. Foi um F.C.Porto desinibido, atrevido e que nos primeiros minutos chegou à frente com perigo - dois cantos conquistados nos 5 minutos iniciais assim o atestam -, como corolário dessas virtudes, adiantou-se no marcador ao minuto 7 e novamente por Filipe. Tudo a correr bem para a equipa de NES, Sporting a ter de arriscar. Mas apesar da alteração de Jorge Jesus, passando Brian Ruiz para ala e Bruno César para o meio, nunca os leões foram superiores, conseguiram virar o resultado, não graças à mudança táctica, sim a dois erros do árbitro. Foi Tiago Martins que conseguiu a cambalhota, não foi Jota Jota. Em vantagem, a equipa leonina ficou muito mais cómoda, tranquila, pôde fazer o futebol que mais gosta, sair em rápidas transições, embora o perigo tanto rondasse a baliza de Iker Casillas como a de Patrício. O jogo chegou ao intervalo com um resultado falso, culpa do árbitro, que para além disso, nos critérios técnicos e disciplinares, foi um absoluto desastre.

Para a segunda-parte, é verdade, esperava-se mais do F.C.Porto, mas os Dragões foram uma equipa desgastada física e mentalmente, sem ataque, apesar da alterações efectuadas por NES - Óliver no lugar de Corona, Depoitre no lugar de André André e Adrián Lopez no de Otávio -, nunca o conjunto da Invicta mostrou alguns dos atributos da etapa inicial, a baliza leonina esteve em perigo, salvo já quase em cima do final do jogo.

Notas Finais:
Como disse na nota de abertura, perder em casa de um rival na luta pelo título, não é um bicho de sete cabeças - raramente os títulos de decidem nos jogos entre candidatos... Mas fica a nítida sensação que hoje em Alvalade, sem que o artista que arbitrou tivesse sido protagonista, inclinando o jogo para um lado, o resultado tinha sido outro.

Não podemos nem devemos andar a saltar entre a euforia e a depressão e por isso, não é caso para desânimos nem grandes frustrações. O caminho não é fácil, mas estamos no rumo certo para conseguir êxitos.

Agora e até 31 de Agosto, é preciso arrumar a casa, fechar o plantel, reforçando-o onde precisa. Depois, vamos à luta, mas vamos todos, sem medo de nada nem de ninguém. Não queremos ser beneficiados, mas queremos isenção. Se não for assim, então é fundamental que a voz do F.C.Porto se faça ouvir alto e em bom som. Se não acontecer, então os responsáveis do F.C.Porto serão cúmplices destas poucas vergonhas e faltas de respeito.

Espero que não venhamos a concluir que no Conselho de Arbitragem apenas mudaram as moscas...

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