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domingo, 18 de dezembro de 2016


O despudor é tanto que eles já nem disfarçam, em apenas oito dias mudam os critérios de bola na mão ou mão na bola, fazendo interpretações díspares, mas coincidência das coincidências, o beneficiado é sempre o mesmo.
Benfica - Sporting. Mão de Pizzi? Involuntária. Mão de Nélson Semedo? Involuntária. Mão de Ailton, jogador do Estoril, no jogo frente ao Benfica? Mas alguém tem dúvidas que foi intencional? Eh, pá, deixem o Bruno Paixão em paz. Ele é um grande árbitro. Na área dos adversários do Benfica, vê quase tudo, na área do Benfica, têm de lhe gritar, marca penálti, cara... mas não é por mal...
Conclusão: mão intencional ou involuntária? Depende dos homens do apito, mas sempre ao sabor dos interesses do clube do regime.

Este Benfica joga pouco, a diferença pontual para os dois rivais é um nítido exagero, sem sacudir a água do nosso capote, só se explica por um colinho com tendência a eternizar-se. E por isso, quando o presidente do F.C.Porto em entrevista ao JN, diz e cito: "Eu acho que ainda é muito cedo para fazer uma análise. Não se pode, ao fim de 10 jogos, analisar o trabalho de um Conselho de Arbitragem. O [José] Fontelas Gomes não decide sozinho", só me apetece perguntar quantos mais campeonatos vamos ter de esperar para fazer uma análise que já é notória e concluir que no Conselho de Arbitragem só mudaram as moscas? Vai ser preciso que o Benfica seja tetra, penta, hexa, ultrapassar o histórico do F.C.Porto, para eles acalmarem? A nota de muito bom que Jorge Sousa teve no último Benfica-Sporting também não é um sinal que vergonha na cara é aquilo que eles não têm? Mas alguém tem dúvidas e vou repetir isto até à exaustão, que se o F.C.Porto tivesse metade dos benefícios que o clube do regime tem tido, ou eles tivessem metade dos nossos prejuízos, o futebol português já tinha pegado fogo? E que dizer dos silêncios comprometidos de uma comunicação social prostituída e que ao contrário da acutilância do passado contra o F.C.Porto, onde destacava que os títulos dos Dragões eram tributos dos árbitros, Xistra decidia o que já estava decidido, até tu Pedro, era o sistema, estava tudo controlado, não havia verdade desportiva, etc., e agora está de cócoras, virando claramente o bico ao prego e considerando um crime de lesa pátria que se fale de arbitragens?

O F.C.Porto tem amanhã, 20 horas e no Estádio do Dragão, o último jogo do ano, no que ao campeonato diz respeito. O adversário é o D.Chaves, equipa que nos colocou fora da Taça de Portugal, curiosamente, num jogo que é paradigmático sobre o tema do momento: o que é bola na mão ou mão na bola. Em Chaves, dois lances claros de mão na bola, foram considerados involuntários. Como foram involuntários os lances de Gélson e Bryan Ruíz em Alvalade, como foi o de Mitroglou no Dragão. Mas já não foi assim no F.C.Porto versus Vitória S.C, nem no F.C.Porto versus Benfica, onde no mesmo lance e separado por dois ou três segundos, o árbitro, Artur Soares Dias, mudou completamente os critérios de análise, claro, sempre em prejuízo do F.C.Porto.
É um jogo para ganhar, temos de continuar a acreditar que é possível, que num jogo qualquer do clube do regime vai aparecer um árbitro sem medo das represálias, desde as peixeiradas de Vieira, passando pela propaganda miserável dos Delgados desta vida e terminando em paineleiros como Goberns, Chouriços, Telmos ou Guerras - achei piada Sousa Martins ameaçar que acabava com o programa, tal a pouca vergonha e a bandalheira que o Prolongamento atingiu na última segunda-feira, como se fosse alguma coisa nunca vista naquele programa. Querem isso, desde que haja audiências, alimentam o quanto pior, melhor, e depois fazem de anjinhos, de virgens ofendidas, mostram-se chocados, capazes de tomar uma decisão drástica, como se alguém acreditasse na bondade daquela reacção patética - e vai ser isento. Não é fácil, o que aconteceu com Marco Ferreira - desceu de divisão porque não aceitou recomendações superiores e atreveu-se a marcar um penálti contra o clube do regime, num jogo importantíssimo e que só não mudou a história do campeonato 2014/2015 porque o F.C.Porto falhou - ainda está bem presente na memória de todos, mas pode ser que, tal como diz a canção,  haja alguém que resista e diga não.

O meu onze:
Casillas, Maxi, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Óliver, Corona, André Silva, Diogo Jota e Brahimi. Embora e porque as dinâmicas são fundamentais, jogar com muitos avançados não signifique que se ataca melhor, a entrada de mais um médio e a saída de Jota, não me surpreendesse.

Notas finais: Na primeira foto da esquerda, pode ver-se o Rolinha Voadora, assessor para os assuntos de arbitragem do clube do regime. Como se chamava a isto no passado, quando o falecido António Garrido tinha as mesmas funções no F.C.Porto?...

Mais uma grande mensagem do grande estadista e candidato ao próximo Prémio Nobel da Paz. Que lindo, que profundo... Fico sempre à beira das lágrimas quando leio as declarações do presidente do Benfica.  

Nós contratamo-lo para animar os estágios... Hoje, como prémio, entrou ao minuto 90, mas ainda muito a tempo de ser o melhor em campo.

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