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terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Depois de dois empates comprometedores nos jogos em casa, na 1ª jornada frente a um Belenenses reduzido a 10 unidades durante mais de 45 minutos e depois na 2ª jornada frente a um Feirense a quem tinha goleado poucas semanas atrás no Marcolino de Castro, o F.C.Porto, para chegar à Final Four da Taça da Liga, agora Taça CTT, tinha como primeiro objectivo conseguir ganhar, depois, dependendo do que acontecesse no Restelo - se a equipa da casa também ganhasse -, por um resultado superior na diferença de golos, ao que o Belém obtivesse frente à equipa de Santa Maria da Feira. Para conseguir o passaporte para o estádio do Algarve, Nuno Espírito Santo(NES) escalou: José Sá, Maxi, Boly, Felipe e Alex Telles, Danilo, André André e Óliver, Herrera, Depoitre e Brahimi. Uma equipa forte, recheada de titulares e Dragões à procura dos 3 pontos.

E o que se pode dizer da primeira-parte? Foi mais do mesmo, muito parecida com o que temos visto ultimamente. Domínio e superioridade da equipa de NES - o Moreirense só por uma vez incomodou José Sá - uma boa dinâmica e mobilidade, alguns belos movimentos ofensivos, várias jogadas de perigo, três ou quatro boas oportunidades de golo, mais um penálti claro que não foi assinalado, mas apesar de ter feito o suficiente para chegar à vantagem, o intervalo a chegar com mais um nulo, muito injusto para o F.C.Porto que sem ser brilhante merecia ir para o descanso na frente do marcador.

Se a primeira-parte foi razoável, não há muitas razões para críticas, sobre a segunda-parte não é bom falar... foi miserável! Uma entrada em jogo desastrosa, um golo sofrido, ameaça de outro e depois até final, dois jogadores expulsos, o Moreirense por várias vezes em situação de aumentar a vantagem, equipa do F.C.Porto completamente perdida. F.C.Porto não pode ser isto, porque nunca foi isto, mesmo na sua longa travessia do deserto. O F.C.Porto não se dá ao respeito, qualquer mija na escada joga à vontade contra nós e nos ganha, qualquer anão, como hoje se viu com o anão de Évora, se põe em bicos dois pés e nos rouba, goza connosco.

Notas finais:
Mais uma participação para esquecer na Taça da Liga, num grupo com adversários que na Liga NOS apenas lutam para não descer, nem uma única vitória, último lugar do grupo.

Vou ficar à espera do que vai dizer o F.C.Porto, através dos seus responsáveis, sobre o comportamento da equipa e sobre o trabalho do árbitro.
 
De repente, quando tudo parecia estar a entrar nos eixos, houve um claro retrocesso, voltamos novamente ao carrossel mais para baixo que para cima, volta a ser preciso recuperar a confiança, a tranquilidade e o ânimo, o que não é fácil.

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