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sábado, 22 de abril de 2017


Nuno Espírito Santo disse após o empate do F.C.Porto na Luz: "Se ganharmos todos os jogos vamos ser campeões." Era verdade, com o empate do Benfica em Alvalade se o F.C.Porto tivesse ganho em Braga, fizer o mesmo amanhã frente ao Feirense, assumiria a liderança isolado, se ganhasse todos os jogos seria campeão. Como não ganhou na "Pedreira", mesmo que vença amanhã a equipa de Santa Maria da Feira, continua em 2º lugar, embora encoste no líder, continua a não depender de si a 4 jornadas do fim. Mas como enquanto à vida há esperança, é preciso acreditar, é preciso começar por ganhar ao Feirense e depois continuar a ganhar. Parece uma cassete, mas não há outra forma de encarar o problema. Porque uma coisa é o F.C.Porto fazer o que precisa de ser feito e se não conquistar o título, acabar a época em alta, a ganhar jogos, em cima do líder e com isso ter crédito, argumentos e muito mais legitimidade na luta contra o polvo, outra será o F.C.Porto desanimar, atirar a toalha, acabar a temporada de forma arrastada. E se o clube do regime falhasse outra vez...

Nota final:
O acontecimento que custou a vida a um cidadão italiano, adepto do Sporting, vítima de atropelamento e fuga, depois de confrontos entre adeptos leoninos e do Benfica/clube do regime e que teve lugar na última madrugada junto ao estádio da Luz, é mais um trágico acontecimento que ensombra o futebol português.
Como digo sempre, nestas questões não há anjos e demónios, este é mais um episódio lamentável. Mas tendo em conta a forma como são tratados os assuntos polémicos, mesmo que deles não resulte nada semelhante ao que aconteceu junto ao estádio do Benfica/clube do regime, nem quero pensar do que aconteceria, da dimensão que atingiria, se fosse junto ao Estádio do Dragão e com os Super-Dragões envolvidos... E a comunicação social com a sua postura de extrapolar e branquear, conforme dá jeito e ao sabor das conveniências, dando voz a pirómanos, incendiários e encartilhados, não pode lavar as mãos, sacudir a água do capote. Tem e tem muitas responsabilidades nestes problemas que actualmente afectam o futebol português. Querer à força que ganhe um, mesmo que para isso valha tudo, não propicia um clima saudável, gera rivalidades doentias e pouco recomendáveis. As entidades que gerem o futebol português, em particular o Conselho de Disciplina, permitindo que uma impunidade que ultrapassa todos os limites assentasse arraiais na Luz, também ajuda à festa

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