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domingo, 9 de abril de 2017


É uma das muitas máximas do futebol: quem joga bem está sempre mais próximo de ganhar. Para além disso, ganhar com exibições de qualidade aumenta a tranquilidade, confiança e a crença de quem joga e de quem está fora a apoiar. Mas nesta altura do campeonato, não nos podemos dar a luxos, pensar em shows de bola, nota artística, importante é ganhar. Foi o que aconteceu ontem, o resultado foi bem melhor que a exibição, mas o objectivo foi cumprido, naturalmente, ninguém questiona a justiça da vitória do F.C.Porto. Durante os 90 minutos nunca o Belenenses mostrou argumentos para contestar o domínio e a superioridade portista.

Frente a estas equipas que jogam com todos atrás da linha da bola, com praticamente duas linhas de cinco e bloqueiam as subidas dos laterais, ou pressionas bem e os obrigas a errar, tens quem salte barreiras, desequilibre, arranje espaços ou tens problemas, ficas quase resumido a lances de bola parada, futebol directo. Ora, não pode ser apenas de ser Brahimi a saltar barreiras. Os centrais quando têm terreno livre devem arriscar - ontem, Boly, com 30 metros livres à sua frente, tocou para Casillas; os médios mais ofensivos, ultimamente Óliver e André André, não podem limitar-se a tocar e tocar para os lados e para trás, têm de ter intensidade, impor ritmos altos, também de saltar barreiras e até esqueço a incapacidade sempre manifestada em rematar de fora, quando rematam é fraco e mal.
Repito, o que importa é vencer. Mas quando se aproxima aquele que é, pelo menos, teoricamente, o jogo mais difícil, na batalha da Pedreira, há coisas que precisam de ser melhoradas.

Quem no panfleto da queimada não se rege pela cartilha que ponha o dedo no ar? Ena, pá, tão poucos?!

Que os paineleiros, colunistas, comentadores bem assinalados na cartilha, Rui Gomes da Silva, Pedro Guerra, João Gobern, André Ventura, Telmo Correia, Sílvio Cervan, António Figueiredo, José Calado, Jaime Antunes, etc. - porque não está lá tu, também, Hugo Gil? Tanta discriminação até enjoa, tanto trabalho sujo para nada? -, se prestem a fazer aquelas tristes figuras, serem apenas meras caixas de ressonância do Benfica/clube do regime, ainda estou como o outro, quem quer seja pau mandado que seja, mas que jornalistas que têm o dever de ser isentos e equidistantes, pisem a ética, mandem às malvas o deontologia, isso já é outra história, é preciso denunciar esta pouca vergonha. Vamos a isso.
Que A Bola, aqui tratada carinhosamente por panfleto da queimada, sempre foi um jornal pró-Benfica/clube do regime, todos sabemos.
Que depois da entrada do José Manuel Delgado e Fernando Guerra, sempre tratados no Dragão até à morte com deferência - particularmente a partir do momento que os dois participaram numa reunião, em Setembro de 2010, com os orgãos sociais do Benfica/clube do regime e tiveram participação activa num comunicado miserável cuja cereja no cimo do bolo foi o apelo, anti-futebol, para que adeptos do Benfica/clube do regime boicotassem os jogos fora da Luz -, as coisas pioraram muito, aquilo fede, também não desconhecemos.
Que o senhor que tem o nome no cabeçalho do jornal por baixo da palavra director, é uma rainha de Inglaterra, não manda nada, tem muitas culpas no cartório, idem aspas.
Mas que eles no panfleto da queimada nem se dêem ao trabalho de disfarçar que se regem pela cartilha...
Como podem ver nas imagens que estão na parte central, na cartilha fala-se do comportamento do banco do F.C.Porto no último clássico, diz-se que não é aceitável, é preciso censurar, pressionar, colocar isso no domínio público. É o que faz o panfleto da queimada. Para além de colocar em destaque de capa, "Águias pedem sumaríssimo a Luís Gonçalves, Director Geral do F.C.Porto", numa peça assinada por Ricardo Quaresma - imagem do lado esquerdo e fixem o nome desta figura emergente no panfleto e alguém da mesma estirpe do freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado e reco-reco, Guerra -, faz-se o que a cartilha pede, com o cuidado até de colocar o regulamento disciplinar ao lado, tudo ilustrado por oito fotos, meus amigos.
Mais, como podem ver, a cartilha, também diz, "Não percamos tempo a responder ao Sporting..." e o que diz a peça do Quaresma? "Queixas do Sporting sem comentários".
Ora, se a peça e o destaque de capa são de 05 de Abril - data de grande significado pessoal aqui para o Vila Pouca - e a cartilha tem data de 06 de Abril, significa que à redacção do panfleto a cartilha chega mais cedo.

Tudo isto é triste, tudo isto é demasiado mau, é trágico-cómico. Sim, só podemos tirar essa conclusão depois de vermos o editorial de Vítor Serpa, imagem da direita e da forma como ele se atira com todo o vigor aqueles que designa como os queixinhas. Ora, então Serpa critica os queixinhas, fica perplexo com o que vê e ouve e depois o jornal dedica aos queixinhas da Luz uma página?
- Serpa, consta que te vais reformar. Eh, pá, faz isso e depressa, o papel que andas a fazer é surreal, não diz a letra com a careta. E quando no sábado falas em boçalidade, em forma cretina de manipulação e em paus mandados, estás a falar para o interior do teu jornal, não estás? Sim, porque seria um absurdo que quem tem tantos telhados de vidro, se arvorasse em defensor da moral e bons costumes.

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