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sábado, 23 de setembro de 2017


O F.C.Porto goleou o Portimonense, conseguiu a sétima vitória consecutiva, manteve a liderança do campeonato - amanhã veremos se isolado ou acompanhado pelo Sporting -, numa noite que teve momentos muito bons - o quinto golo é daqueles que vale o preço do bilhete - e alguns menos bons,  porque houve algum excesso de confiança, um natural abrandamento e relaxamento e também por mérito do adversário. Este Porto está acima das expectativas, mesmo os mais optimistas, acredito, não esperavam tanto.

Frente a uma boa equipa, que ninguém tenha dúvidas e com bons jogadores, principalmente na frente, entrada forte do F.C.Porto, ritmo alto, boa dinâmica, largura, profundidade, excelentes jogadas de envolvimento, três golos - Marcano aos 20, Aboubakar aos 23 e Marega aos 26 -, em 30 minutos de boa qualidade, com 10 minutos excepcionais - só alguns jornalistas entre aspas, desonestos e incapazes de disfarçar a azia que lhes provocou a vitória do F.C.Porto, podem reduzir tudo a demérito da equipa de Vítor Oliveira. Como aconteceu a quem fez a crónica do jogo no site da RR. Com três golos de vantagem a equipa abrandou, relaxou, perdeu concentração, sofreu um golo, fez 15 minutos finais longe do fulgor dos 30 minutos iniciais.
Assim e resumindo: foi pena aquele golo, porque embora a vantagem de dois golos fosse confortável, um golo do Portimonense no início da segunda-parte podia enervar, complicar, obrigar a equipa de Sérgio Conceição a um desgaste físico e psicológico que não seria aconselhável em vésperas de um compromisso europeu.

O treinador do F.C.Porto não mexeu ao intervalo e a segunda-parte iniciou-se com o F.C.Porto ao ataque e a procurar dilatar a vantagem. Foi um Porto que veio disposto a tirar qualquer veleidade à equipa de Portimão e resolver cedo. E quando Brahimi logo aos 49 minutos fez o 4-1, acabou com qualquer possibilidade dos algarvios e motivou o F.C.Porto, que apoiado por um público entusiasmado - mais uma excelente casa, 38.105 espectadores -, arrancou para mais um período de bom futebol. E já com Óliver - entrou muito bem - no lugar de Corona - hoje melhor do que nos últimos jogos. Mais tarde, minuto 73, Reyes e Soares substituiram Danilo e Aboubakar -, o conjunto de Sérgio Conceição aumentou a contagem, bisou Brahimi e colocou a cereja no topo do bolo de uma jogada de compêndio, do melhor que se tem visto neste campeonato. Com uma vantagem confortável, o F.C.Porto compreensivelmente baixou o ritmo, perdeu concentração, aproveitou o Portimonense para fazer o segundo golo, um prémio justo para uma equipa que deu um contributo importante para um bom espectáculo de futebol.

Nota final:
As vitórias dão moral e aumentam a confiança, quando se avizinham dois jogos muito difíceis, Mónaco e Sporting, antes da paragem do campeonato para novo compromisso com as selecções. Serão jogos que exigem abordagens diferentes, talvez já ensaiadas quando Óliver substituiu Corona.

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